segunda-feira, 6 de fevereiro de 2023

O PAPEL DOS MILITARES NO GOLPE FRACASSADO

O papel dos militares brasileiros na tentativa de golpe

Por Pedro Marin. Jornalista e escritor

 

A turba de extrema-direita que invadiu o Palácio do Planalto, o Congresso e o Supremo Tribunal e vandalizou os prédios na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro, demandava uma “intervenção militar” no Brasil. Eles haviam montado acampamentos em frente a quartéis do Exército por todo o País desde novembro, pedindo que os militares revertessem a eleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. No dia 11 de novembro de 2022, os comandantes das Forças Armadas soltaram uma nota dando guarida aos acampamentos – não só física, mas também legal. É importante sublinhar dois elementos daquele documento: primeiro, os comandantes declaravam, por meio de uma incoerente interpretação, que os acampamentos golpistas eram legais, porque os manifestantes eram pacíficos, e que “tanto eventuais restrições a direitos, por parte de agentes públicos, quanto eventuais excessos cometidos em manifestações” seriam condenáveis, apesar de ser crime exigir que os militares dêem um golpe de Estado (Artigo 286). Na prática, os comandantes das três forças atuavam ali como intérpretes constitucionais, defendendo a legitimidade democrática dos acampamentos golpistas e dizendo, antecipadamente, que qualquer medida tomada pelas instituições contra os acampamentos seria por eles considerada ilegal.

O segundo elemento da nota é a referência ao conceito de Poder Moderador. Reafirmando seu compromisso com o povo brasileiro, os comandantes diziam que as Forças Armadas estiveram “sempre presentes e moderadoras nos mais importantes momentos de nossa história”. O Poder Moderador foi introduzido na Constituição de 1824, com base nas ideias do francês Benjamin Constant, que vaticinava que para evitar a “anarquia” que havia marcado a separação dos Poderes, seria necessário conceder a um deles (no caso brasileiro, o monarca), um quarto poder, capaz de resolver divergências institucionais.

No dia 2 de janeiro, quando o ministro da Defesa de Lula, José Múcio, declarou que considerava os acampamentos uma “manifestação da democracia”, e que tinha “amigos e parentes” nestes acampamentos, ele só repetia o que as Forças Armadas vinham dizendo desde novembro.

O Brasil tem uma longa história de intervenção militar na política. A república brasileira foi fundada através de um golpe militar em 1889. De lá até 1989, o Brasil experimentou pelo menos 15 tentativas de golpes de estado, das quais cinco foram bem-sucedidas: incluindo uma ditadura militar de 21 anos. Após a queda da ditadura, em 1985, havia entre os brasileiros a expectativa de que o controle civil fosse estabelecido sobre os militares e que prevalecesse entre eles o respeito à democracia. Mas o próprio processo de redemocratização foi controlado pelo governo militar cessante, por meio de uma “abertura política lenta, gradual e segura”, nas palavras do então presidente militar Ernesto Geisel, e a pressão do Exército sobre a Assembleia Constituinte que redigiu a Constituição de 1988 garantiu-lhes o papel de “[garantidores] dos Poderes e defensores da Lei e da Ordem”.

Durante os dois primeiros mandatos de Lula (de 2003 a 2011) como presidente, os militares adotaram uma estratégia de lobby ao lidar com o governo. Desde o impeachment da ex-presidente brasileira Dilma Rousseff em 2016, no entanto, eles parecem ter voltado à linha de frente da política. Começaram a surgir, sem punições, declarações golpistas entre os militares da reserva e da ativa, e até mesmo o então comandante das Forças Armadas, general Eduardo Villâs Boas, afirmou “repudiar a impunidade” em um tuíte quando o STF se preparava para decidir sobre um pedido de habeas corpus impetrado por Lula em 2018. Mais tarde, Villâs Boas descreveria seu tuíte como um “alerta”. O Exército assumiu cargos importantes no governo do ex-presidente Michel Temer e ampliou sua participação política no governo do ex-presidente Jair Bolsonaro, além de ameaçar continuamente o processo eleitoral em 2022.

No dia 8 de janeiro, enquanto os prédios governamentais em Brasília eram vandalizados pela multidão enfurecida, um decreto de Garantia da Lei e da Ordem (GLO) foi discutido e 2.500 militares foram mobilizados, prontos para responder à escalada da situação. Se tal decreto tivesse sido assinado, as Forças Armadas seriam responsáveis ​​por controlar a segurança da capital federal do Brasil. Lula, ao contrário, decretou uma intervenção federal “na área de segurança do Distrito Federal”, nomeando Ricardo Capelli, secretário-executivo do Ministério da Justiça, para comandá-la. Posteriormente, o presidente declarou que se tivesse feito uma GLO, “então estaria acontecendo o golpe que essa gente queria”.

O envolvimento dos militares nos atos de 8 de janeiro está sendo investigado. Muitos membros da reserva das Forças Armadas participaram dos atos. Também estão sendo investigados os motivos pelos quais o Batalhão da Guarda Presidencial, batalhão do Exército responsável pela segurança do Palácio doPlanalto, não impediu que os manifestantes invadissem a sede do governo.

“Teve muito gente conivente. Teve muita gente da PM conivente. Muita gente das Forças Armadas aqui dentro conivente. Eu estou convencido que a porta do Palácio do Planalto foi aberta para essa gente entrar porque não tem porta quebrada. Ou seja, alguém facilitou a entrada deles aqui”, disse Lula.

Após a instauração da intervenção federal, as forças de segurança, comandadas pelo interventor Ricardo Capelli, reprimiram e prenderam os manifestantes golpistas. O Exército mobilizou veículos blindados para bloquear e impedir que a polícia entrasse no acampamento e prendesse os responsáveis ​​no dia 8 de janeiro. Segundo o Washington Post, o comandante do Exército, general Júlio César de Arruda, disse ao ministro da Justiça, Flávio Dino: “Você não vai prender as pessoas aqui”. A polícia só foi autorizada a entrar no acampamento no dia seguinte.

Este incidente é apenas uma manifestação do que as Forças Armadas vêm dizendo desde novembro de 2022: que se consideram um Poder Moderador e que não permitirão – mesmo após a destruição de 8 de janeiro – que “agentes públicos” pratiquem qualquer ato que considerem uma “restrição de direitos” dos golpistas.

O Exército deu guarida aos golpistas antes e depois de vandalizarem os prédios de Brasília e enquanto pediam uma intervenção do Exército contra o presidente. Ao mesmo tempo, não foi capaz de proteger o palácio presidencial de tal multidão. Isso envia uma mensagem clara sobre quem o Exército estava tentando defender e o que considera sua verdadeira missão.

No Brasil, torna-se cada vez mais urgente que as massas, que gritavam em coro “Sem anistia!” para Bolsonaro durante a posse de Lula em 1º de janeiro de 2023, incluam os militares em sua demanda.

Artigo republicado do portal do qual somos parceiros Globetrotter


domingo, 5 de fevereiro de 2023

INICIATIVA CINTURÃO E ROTA 3 - O CORERDOR CMREC

 


Corredor China-Mongólia-Rússia  



BEIJING, 24 de jun. (Diário do Povo Online) - O presidente Xi Jinping propôs nesta quinta-feira esforços conjuntos com a Rússia e Mongólia para alcançar resultados frutíferos na construção de um corredor econômico ligando os três países.

As nações também devem reforçar a cooperação em áreas como a interligação de infraestruturas, investimento, capacidade de produção, cultura e proteção do meio ambiente, disse ele.

Xi fez as declarações em uma reunião entre os três líderes, à margem da cúpula da Organização de Cooperação de Shanghai.

O encontro, que foi presidido por Xi e contou com a presença do presidente russo Vladimir Putin e o presidente da Mongólia Tsakhiagiin Elbegdorj, é o terceiro do tipo.

As estratégias de desenvolvimento dos três países – a iniciativa chinesa “Um Cinturão e Uma Rota”, a proposta russa do corredor Euroasiático e a iniciativa da 

Mongólia de construir ligar os países da região - deve ser o foco da cooperação trilateral, disse Xi.

Os três países também devem reforçar a cooperação no âmbito do quadro OCS, disse ele.

Putin, descreveu China e Mongólia como vizinhos amistosos que se relacionam com base na igualdade, respeito e benefício mútuo. Segundo ele, a Rússia quer trabalhar com os dois países e cooperar na construção de infraestruturas, transporte e facilitação aduaneira.

A Rússia está disposta a avançar no processo de formação de um corpo econômica regional com a China e a Mongólia e melhorar os intercâmbios de pessoas, disse Putin.

Elbegdorj elogiou a proposta de construção do corredor econômico Mongólia-China-Rússia, acrescentando que a Mongólia quer reforçar a cooperação na área de infraestrutura e assuntos econômicos ao longo da fronteira.

Ulan Bator unirá esforços com Beijing e Moscou para cooperar nas páreas da agricultura e prevenção de desastres naturais, disse ele.

O GOVERNO LULA E O ARAME LISO

 

 

Caminhos tortuosos esperam o governo lula

 

 

Sim os caminhos que o governo tem a frente são cheios de tortuosidades, armadinhas, sinucas de bico. Dai os riscos do comportamento arame liso.

A expressão, eu ouvi pela primeira vez no Linha de Passe, da ESPN Brasil, à época com Mauro Cezar. O Mauro usava a expressão para se referir ao Flamengo, ante da era Jesus.

Trata-se do time que tem boa iniciativa, cutuca o adversário constantemente, mas não liquida a partida e acaba perdendo ou empatando.

Posso estar totalmente enganado, mas acho que em duas frente importante, o governo Lula está sendo arame liso.

Primeiro a frente militar. O governo vai deixando passar a oportunidade de enquadrar em definitivo os militares, instituir por que caminhos vai providenciar uma investigação séria da participação dos milicos nas ações golpistas. O tempo ta passando, os militares estão em baixa, a hora é agora. Veremos mais adiante por que isso é importante.

Segundo, o governo precisa agir contra políticos golpistas, todas a armas à disposição tem que ser usada para atacar os políticos que financiaram, participaram, incentivarem, os atos golpistas violentos desde o 12 de dezembro. Ali se abriu uma brecha para atacar esses políticos. Assim como no futebol, o momento de ofensiva deve ser convertido em gol ou você se arisca a levar um gol.

As ações desse senador Do Val mostram que a direita não está na defensiva, pelo contrário, ela continua na ofensiva, pautando a discussão no país. Articulando formas de minar a credibilidade do processo eleitoral,  do próprio governo e das próprias investigações.

É urgente reagir, tem que parar de mimimi, usar toda a estrutura de comunicação para denunciar o descalabro do governo, o sucateamento da área social. Quem quiser que defenda o extermínio dos ianomâmis, que justifique as inações do governo anterior na área social, é esse debate que deve ser colocado, paralelo as medidas de correção, como política de moradia, reestruturação do bolsa família, etc.

O ministério da cultura deve agir rapidamente para recolocar a organização de pé. Consultas previas já devia ser disparada nas diversas regiões. Há muita coisa a ser feita que não depende de dispor de verbas imediatamente, no nível da organização. Cultura não é só a distribuição de verbas.

Ora, dirão alguns, o governo mal começou, o governo está indo bem e está

Mas não basta, tem que fazer mais, tem que atacar a direita enquanto o momento é favorável.

O cenário ali na frente

O que teremos este ano e no próximo? O que temos hoje?

Hoje temos um cenário onde só não saiu um golpe por falta de sustentação externa. Ai vem

O governo de Biden, leitor de teleprompt,  que não tinha outra saída a não ser apoiar o governo Lula, mas é um apoio meia boca, já que o governo estará numa posição diametralmente oposta aos objetivos do Deep State.

A linha Lula envolve reforçar laços regionais e internacionais que favoreçam a industrialização brasileira. Sem se dizer nacionalista, o governo lula é um governo nacionalista, apoiado no conceito de desenvolvimento de uma independência de fato, com aqueles requisitos essenciais de todo país realmente independente:

Autossuficiência/segurança alimentar, desenvolvimento da capacidade de dissuasão, industrialização.

Isso passa pelo estreitamento de relações com o Sul Global, com uma retomada da participação brasileira no BRICS, com nossa inserção no Cinturão e Rota com seus trilhões em investimentos.   

Esses requisitos estão no horizonte do governo Lula e isso é incompatível hoje com as diretrizes do DeepState. O capital rentista norte americano precisa de países com reservas minerais e potencial agrícola como o Brasil, frágeis, manobráveis politicamente, integrados de forma subalterna a lógica rentista. Portanto o atual apoio de Biden deve ser visto com desconfiança até porque os EUA não são amigos de ninguém, como os eventos das últimas três décadas testemunham.

O mundo baseado em regras, é o mundo baseado em regras americanas e, essas regras são claras: estejam conosco ou contra a gente. No último caso, aguente as consequências da diplomacia do dólar/canhão. Diplomacia traduzida em guerra hibrida, sanções econômicas, confisco de bens, revoluções coloridas golpes institucionais, enfim todo o acervo Maidan. Por tudo isso, o atual apoio norte americano é frágil, débil, instável. Enfim, não dá para confiar no Tio Sam.

Mas....vamos supor que Biden seja um bom moço com o Brasil. Nesse ano, meados dele, começa a aquecer a disputa pelo poder formal nos EUA. A extrema direita está bem colocada para esta eleição, apesar das derrotas nas eleições de meio de ano passado.

Um muito possível retorno de Trump reforça muito o bolsonarismo aqui e as condições para um maidan made in Brasil estarão prontas, por isso é preciso atacar agora. Desarticular ao máximo a extrema direita. Se seguir agindo no modo arame liso, poderemos amargar uma grande derrota. 

       

Na cena internacional nossa posição é frágil, difícil acreditar que, no cenário atual haja espaço para essa terceira via que lula professa.

Primeiro a diplomacia americana está sendo muito explicita em relação aos países, ou seja, reduziu seu discurso em termos simples. Você está conosco, podemos contar com você? Se a resposta for uma ambiguidade a ala Lula, a interpretação não assumida publicamente é: precisamos dar um jeito nesse país.

Ou seja, não há espaço para talvez, o deep state tem uma agenda que pressupõe um mundo submisso às internacionais a moda americana.

A postura brasileira em nada agrada ao deep state. Lula tem falado em Segurança alimentar, indústria naval (leia-se forças de dissuasão) controla de nossas fontes energéticas, controle do nosso petróleo, ou seja, tudo que leva a afirmação da soberania do país, tudo que não interessa aos EUA.

 

Por outro lado, uma postura muito vacilante em relação aos principais temas mundiais levará a uma pouca importância do ou a uma redução da importância do Brasil no grande jogo.

Cada vez mais se aprofundam iniciativas como a desdoralização da economia por parte do sul global. Os movimentos dos BRICS por exemplo, China e Rússia e um pouco mais lentamente Índia, estão aumentando suas reservas fora do Dólar, seja em ouro seja em yuan, a moeda chinesa. Os acordos da China com a Arábia Saudita, por exemplo, terão um forte impacto nessa trajetória.

A China dispõe de capital e esse capital chinês seria muito importante para o Brasil, sobretudo se negociarmos melhor nossos acordos.

Corremos o risco ao manter uma postura muito blasé em relação ao que se passa no mundo e perderemos excelentes oportunidades.

É mais um desses momento em que o Brasil tem que responder à pergunta. O que você quer ser, quando você crescer?

 

INICIATIVA CINTURÃO E ROTA 2 - A PONTE TERRESTRE

AS ROTAS DA "SEDA"  




Por décadas, o rio Amur separou a China e a Rússia – suas águas cortam mais de 1.600 km de seus cerca de 4.000 km de fronteira –, mas sempre faltou uma coisa: uma ponte para veículos. Agora, à medida que o isolamento econômico da Rússia após a invasão da Ucrânia a aproxima de Pequim, isso está mudando.

Na sexta-feira (10), Pequim e Moscou comemoraram o lançamento do que a mídia estatal de ambos os países chamou de a primeira ponte rodoviária sobre o Amur, com foguetes, fumaça colorida e autoridades locais aplaudindo das margens do rio, enquanto seus superiores eram exibidos em telas gigantes especialmente trazidas para o dia.

Uma segunda travessia deve ser inaugurada em breve, sendo a única ponte ferroviária que conecta os países pelo rio.

Para a viagem inaugural na semana passada, oito caminhões de carga da China e oito da Rússia dirigiram em procissão pela ponte de um quilômetro de extensão, cada um carregando duas bandeiras nacionais enormes de cada lado.

Os veículos chineses carregavam eletrônicos e pneus, os russos, óleo de soja e madeira serrada.



INICIATIVA CINTURÃO E ROTA

 


Iniciativa Cinturão e Rota (Belt and Road)

 

É uma estratégia de desenvolvimento adotada pelo governo chinês envolvendo desenvolvimento de infraestrutura e investimentos em países da Europa, Ásia e África.

"Cinturão" refere-se às rotas terrestres ou ao Cinturão Econômico da Rota da Seda; enquanto "Rota" refere-se às rotas marítimas, ou à Rota da Seda Marítima do Século 21. Até 2016, a iniciativa era oficialmente conhecida como a iniciativa Um Cinturão, Uma Rota, mas o nome oficial foi alterado porque o governo chinês considerou a ênfase na palavra "um" propensa a erros de interpretação.

O governo chinês chama a iniciativa de "uma tentativa de melhorar a conectividade regional e abraçar um futuro mais brilhante".

Os defensores elogiam o BRI por seu potencial de impulsionar o PIB global, particularmente nos países em desenvolvimento.

A iniciativa foi apresentada pelo secretário-geral do Partido Comunista Chinês (PCC) Xi Jinping em setembro e outubro de 2013 durante visitas ao Cazaquistão e à Indonésia, e posteriormente promovida pelo primeiro-ministro chinês Li Keqiang durante visitas de Estado à Ásia e Europa. A iniciativa recebeu cobertura intensiva da mídia estatal chinesa e, em 2016, tornou-se frequentemente apresentada no Diário do Povo. Hoje é discutida em todo o Sul Global

 

As rotas do projeto


1.0 A nova ponte terrestre da Eurásia, que liga a China Ocidental à Rússia Ocidental;

2.0 Corredor China-Mongólia-Rússia que conecta o norte da China ao leste da Rússia via Mongólia;

3.0 Corredor China-Ásia-Ocidental, que conecta a China Ocidental à Turquia via Ásia Central e Ocidental;

4.0 Corredor Península China-Indochina, que conecta o sul da China a Cingapura via Indochina;

5.0 corredor China-Paquistão, que conecta o sul da China ocidental através do Paquistão às rotas marítimas da Arábia;

6.0 Corredor Bangladesh-China-Índia-Mianmar, que conecta o sul da China à Índia via Bangladesh e Mianmar.        

 

 

 

 

 



domingo, 29 de janeiro de 2023

RESISTÊNCIA

Essa foto fala por si 



Mas.... dignidade não tem preço nem pressão. A respeito da luta dos trabalhadores no Reino Unido 

 


quinta-feira, 26 de janeiro de 2023

CELAC - CÚPULA 2023 ARGENTINA

 

Realizou-se em Buenos Aires, em 24 de janeiro de 2023, a VII Cúpula da CELAC, marcada pelo retorno do Brasil ao mecanismo de concertação e cooperação regional.

Estiveram presentes delegações dos 33 países que integram a CELAC, bem como altos representantes de sócios extrarregionais da Comunidade. A delegação brasileira foi chefiada pelo presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e integrada pelo ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira.

A Declaração de Buenos Aires, aprovada após o encontro, expressa visão compartilhada da região sobre um conjunto amplo de temas, entre os quais recuperação econômica pós-pandemia, segurança alimentar e energética, estratégia em saúde, cooperação em meio ambiente, ciência e tecnologia, transformação digital, infraestrutura, entre outros.

Aprova, ainda, conjunto de iniciativas para o próximo ano. Merecem destaque as decisões de convocar reunião dos Ministros da Economia da CELAC no primeiro semestre de 2023 para tratar de agenda comum de recuperação econômica; atualizar o Plano de Segurança Alimentar, Nutrição e Erradicação da Fome da CELAC 2025; e dar continuidade ao Plano de Autossuficiência Sanitária da CELAC, para fortalecer capacidades de produção e distribuição local e regional de vacinas, medicamentos e insumos críticos.

Em matéria de relacionamento externo, foi ratificada a decisão de realizar reunião de Cúpula CELAC-União Europeia em 2023, bem como reunião de Cúpula do Foro CELAC-China em 2024.

Os países da CELAC saudaram a candidatura do Brasil para sediar a 30ª Conferência das Partes da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-30), em 2025, em Belém do Pará.

Por consenso, foi decidido que São Vicente e Granadinas assumirá a Presidência ‘pro tempore’ da CELAC em 2023. Será a primeira vez que um país do Caribe anglófono estará à frente do mecanismo.


FILME: RASTROS DE UM CRIME

  Rastros de um crime (2021), dirigido por Erin Eldes     Não é um rambo, ou o glamour das altas esferas da sociedade estadunidense. P...