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quarta-feira, 17 de abril de 2024

PROTESTO DE FUNCIONÁRIOS DO GOOGLE

 

Sem tecnologia para o apartheid: funcionários do Google são presos por protestar contra o contrato de US$ 1,2 bilhão da empresa com Israel.


Integra da matéria no Democracy now 

quarta-feira, 7 de junho de 2023

A ACERTADA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA

 

A ACERTADA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA

 

 

 

O Governo Lula, mais especificamente o próprio presidente Lula, acertadamente construiu, em tempo ágil, uma cúpula sul americana da maior importância.

A cimeira reuniu os chefes de estado de todos os países sul-americanos num momento singular da geopolítica internacional.

Com esse evento, Lula põe o subcontinente na crista da onda, dá um F5 na América do Sul, observando sagazmente o movimento em curso no mundo.

Que movimento é esse? A reorganização geopolítica do mundo rumo a formação de blocos regionais fortes.

Apenas para ficar no obvio: na Ásia, temos a ANSEAN, que reúne as nações do Sudeste da Ásia, UA União Africana, a SCO Organização para a cooperação de Xangai, a UEE União Econômica Eurasiática, a EU União Europeia etc.

No âmbito da América do Sul só tínhamos o Mercosul depois veio Unasul, mais antiga a Comunidade Andina, em 1998 é formada a ACTO Organização do Tratado de Cooperação Amazônica. As inúmeras dificuldades dos países sul americanos bem como a diversidade, a intervenção constante do imperialismo dificultou o funcionamento dessas iniciativas em vários níveis, inclusive com a infame dívida eterna a que muitos no subcontinente estão submetidos.

Dai a importância da iniciativa de Lula. Ela se coloca num momento de crise e tensões no centro do sistema. O grande Hegemon encontra-se atolado na Ucrânia, um atoleiro auto infligido, com volumes absurdos de recursos, a pauperização da Europa e a derrota cada dia mais evidente da OTAN frente ao exército russo.

De outro lado temos a emergência de novos centros de poder, notadamente o acentuado pêndulo do poder econômico em direção a Ásia com a China ultrapassando os EUA em várias áreas e a EURASIA, com a liderança da Rússia.

 

As possibilidades abertas à América do Sul

 

Esse cenário cria uma oportunidade única para nós, sul americanos, de avançarmos na construção de uma sociedade melhor.

O subcontinente americano é rico em recursos naturais petróleo, áreas agrícolas, um setor agroexportador bastante avançado. Temos algumas das maiores reservas de lítio conhecidas do planeta. Além do ouro, cobre e prata explorados desde os tempos coloniais temos grandes reservas de ferro, diamante, chumbo, zinco, manganês, estanho bauxita e gás natural. Recentemente o México propôs aos países da região a   criação de uma espécie de OPEP do lítio.

Contamos ainda com cerca de 12% da superfície terrestre e 6% da população global. Somos banhados pelo Mar do Caribe e pelos oceanos Pacifico e Atlântico               

 

O subcontinente tem assim objetivamente condições de formar um bloco econômico forte o suficiente para se tornar um player mundial. A iniciativa do presidente Lula baseia-se muito nessa crença. Numa percepção de que, sim temos enormes problemas, mas ao mesmo tempo temos enormes possibilidades.

 Nossos eternos dilemas

Apesar das condições objetivas, o subcontinente encontra-se enterrado sob a esfera de influência dos EUA. Resulta disso burguesias clientes do capital norte americano que, com aprofundamento do domínio do capital rentista nos EUA, se submetem a essa lógica depreciando sua industrialização.

Os EUA atuaram ativamente na região financiando, influenciando, fomentando partidos políticos que, uma vez no poder, implementam uma lógica de desmonte do Estado de privatizações de grandes empresas chaves dos serviços básicos à população.

O efeito dessa lógica deleitaria na região são o aumento da pobreza, as dificuldades de acesso a serviços básicos. As empresas públicas objeto de privatizações são adquiridas por fundos de investimento, bancos e outras empresas multinacionais a preços depreciados

Resulta daí que nossa direita e ultradireita é, essencialmente e contraditoriamente entreguista. Abusam dos símbolos nacionais, juram amores a pátria, mas entrega o patrimônio nacional a preço de banana e em desfavor das suas populações.  

No entanto, em momentos como a atual onde emergem governo progressistas nos principais países da região renascem as esperanças de que uma articulação regional possa atuar na superação dos enormes problemas das populações mais pobres, articular políticas econômicas de incentivo ao desenvolvimento de uma

economia regional voltada para o desenvolvimento e incremento de uma produção industrial, para a autossuficiência alimentar, uma indústria naval própria e, em perspectiva, segurança militar na região.

 

Essa é a dimensão da iniciativa do governo Lula e sua visão das possiblidades abertas ao subcontinente sul americano.          

 

 

Isaias Jose de Almeida Neto

Pós-graduado em História do Brasil

Professor Aposentado redes públicas e privada de ensino da Educação básica e Superior              

sexta-feira, 31 de março de 2023

Direito Humanos nos EUA

 Relatório sobre os direito humanos nos EUA

É uma leitura muito instrutiva já que os EUA são mestres em apontar os defeitos dos outros países no que se refere aos direitos humanos.  Esta em inglês, mas basta usar o tradutor do google. 

Leia a íntegra AQUI

quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

SCO - PAQUISTÃO

 


Paquistão [ˈpaːkɪstaːn]), oficialmente a República Islâmica do é um país do sul da Ásia. É o quinto país mais populoso do mundo, com uma população de quase 243 milhões de pessoas, e tem a segunda maior população muçulmana do mundo, atrás apenas da Indonésia. O Paquistão é o 33º maior país do mundo em área e o 2º maior no sul da Ásia, abrangendo 881.913 quilômetros quadrados (340.509 milhas quadradas). Tem um litoral de 1.046 quilômetros (650 milhas) ao longo do Mar da Arábia e do Golfo de Omã no sul, e faz fronteira com a Índia a leste, o Afeganistão a oeste, o Irã a sudoeste e a China a nordeste. Está estreitamente separado do Tadjiquistão pelo Corredor Wakhan do Afeganistão, no norte, e também compartilha uma fronteira marítima com Omã. Islamabad é a capital do país, enquanto Karachi é sua maior cidade e centro financeiro.

 

O Paquistão é o local de várias culturas antigas, incluindo o sítio neolítico de 8.500 anos de Mehrgarh no Baluchistão, a civilização do Vale do Indo da Idade do Bronze, a mais extensa das civilizações da Afro-Eurásia, e a antiga civilização de Gandhara.  A região que compreende o estado moderno do Paquistão era o reino de vários impérios e dinastias, incluindo o Aquemênida; brevemente o de Alexandre, o Grande; o selêucida, o Maurya, o Kushan, o Gupta; o Califado Omíada em suas regiões do sul, os hindus Shahis , os Ghaznavids , o Sultanato de Delhi, os Mughals, os Durranis , o Império Omani , o Império Sikh , o governo da Companhia Britânica das Índias Orientais e, mais recentemente, o Império Indiano Britânico de 1858 a 1947.

 

Estimulado pelo Movimento do Paquistão, que buscou uma pátria para os muçulmanos da Índia britânica, e vitórias eleitorais em 1946 pela All-India Muslim League , o Paquistão conquistou a independência em 1947 após a partição do Império Indiano Britânico , que concedeu um estado separado a seu regiões de maioria muçulmana e foi acompanhada por uma migração em massa sem paralelo e perda de vidas. Inicialmente um domínio da Comunidade Britânica, o Paquistão elaborou oficialmente sua constituição em 1956 e emergiu como uma república islâmica declarada. Em 1971, o enclave do Paquistão Oriental separou-se como o novo país de Bangladesh após uma guerra civil de nove meses. Nas quatro décadas seguintes, o Paquistão foi governado por governos cujas descrições, embora complexas, comumente alternavam entre civis e militares, democráticos e autoritários, relativamente seculares e islâmicos.  O Paquistão elegeu um governo civil em 2008 e, em 2010, adotou um sistema parlamentar com eleições periódicas.

O Paquistão é uma nação de potência média, e tem a sexta maior força armada permanente do mundo. É um estado declarado com armas nucleares e está classificado entre as economias emergentes e líderes em crescimento, com uma classe média grande e em rápido crescimento. A história política do Paquistão desde a independência foi caracterizada por períodos de crescimento econômico e militar significativo, bem como por períodos de instabilidade política e econômica. É um país etnicamente e linguisticamente diverso, com geografia e vida selvagem. O país continua a enfrentar desafios, incluindo pobreza, analfabetismo, corrupção e terrorismo. O Paquistão é membro das Nações Unidas, da Organização de Cooperação de Xangai, da Organização de Cooperação Islâmica, da Comunidade das Nações, da Associação do Sul da Ásia para a Cooperação Regional e da Coalizão Militar Islâmica Contra o Terrorismo, e é designado como um principal aliado não pertencente à OTAN pelos Estados Unidos.

Na verdade, os EUA insistem em manter a tutela sobre o Paquistão e através da guerra hibrida conseguiu por um governo militar no pais atualmente com a perseguição à oposição liderada por Imran Ahmad Khan Niazi (ex primeiro ministro), uma liderança progressista que busca construir a independência do país e a aproximação com o sul global.    


quarta-feira, 18 de janeiro de 2023

SCO - CHINA

 



A República Popular da China (RPC; chinês simplificado: 华人民共和国; chinês tradicional: 中華人民共和國; pinyin: Loudspeaker.svg? Também conhecida simplesmente como China, é o maior país da Ásia Oriental e o mais populoso do mundo, com mais de 1,38 bilhão de habitantes, quase um quinto da população da Terra. É uma república popular socialista unipartidária. Na constituição, descreve-se como um sistema multipartidário de cooperação e consulta política sob a liderança do Partido Comunista da Chinae como uma "ditadura democrática popular liderada pela classe trabalhadora e baseada na aliança de trabalhadores e camponeses". Tem jurisdição sobre vinte e duas províncias, cinco regiões autônomas (Xinjiang, Mongólia Interior, Tibete, Ningxia e Quancim), quatro municípios (Pequim, Tianjin, Xangai e Xunquim) e duas Regiões Administrativas Especiais com relativa autonomia (Hong Kong e Macau). A capital da RPC é Pequim.

 


Com aproximadamente 9,6 milhões de quilômetros quadrados, a República Popular da China é o terceiro (ou quarto) maior país do mundo em área total e o terceiro maior em área terrestre. Sua paisagem é variada, com florestas de estepes e desertos (como os de Gobi e de Taclamacã) no norte seco e frio, próximo da Mongólia e da Sibéria (Rússia), e florestas subtropicais no sul úmido e quente, próximo ao Vietnã, Laos e Mianmar. O terreno do país, a oeste, é de alta altitude, com o Himalaia e as montanhas Tian Shan formando fronteiras naturais entre a China, a Índia e a Ásia Central. Em contraste, o litoral leste da China continental é de baixa altitude e tem uma longa faixa costeira de 14 500 quilômetros, delimitada a sudeste pelo Mar da China Meridional e a leste pelo Mar da China Oriental, além dos quais estão Taiwan, Coreia (Norte e Sul) e Japão.

 

A nação tem uma longa história, composta por diversos períodos distintos. A civilização chinesa clássica — uma das mais antigas do mundo — floresceu na bacia fértil do rio Amarelo, na planície norte do país. O sistema político chinês era baseado em monarquias hereditárias, conhecidas como dinastias, que tiveram seu início com a semimitológica Xia (aproximadamente 2 000 a.C.) e terminaram com a queda dos Qing, em 1911. Desde 221 a.C., quando a dinastia Qin começou a conquistar vários reinos para formar um império único, o país expandiu-se, fraturou-se e reformulou-se várias vezes. A República da China, fundada em 1911 após a queda da dinastia Qing, governou o continente chinês até 1949. Em 1945, a república chinesa adquiriu Taiwan do Império do Japão, após o fim da Segunda Guerra Mundial. Na fase de 1946–1949 da Guerra Civil Chinesa, o Partido Comunista derrotou o nacionalista Kuomintang no continente e estabeleceu a República Popular da China, em Pequim, em 1 de outubro de 1949, enquanto o Partido Nacionalista mudou a sede do seu governo para Taipei. Desde então, a jurisdição da República da China está limitada à Taiwan e algumas ilhas periféricas (incluindo Penghu, Quemói e Matsu) e o país recebe reconhecimento diplomático limitado ao redor do mundo.

 

Desde a introdução de reformas econômicas em 1978, a China tornou-se em uma das economias de mais rápido crescimento no mundo, sendo o maior exportador e o terceiro maior importador de mercadorias do planeta. A industrialização reduziu a sua taxa de pobreza de 53% (em 1981) para 8% (em 2001). O país tem sido considerado uma superpotência emergente por vários acadêmicos, analistas econômicos e militares. A importância da China como uma grande potência é refletida através de seu papel como segunda maior economia do mundo (ou segunda maior em poder de compra) e da sua posição como membro permanente do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas e de várias outras organizações multilaterais, incluindo a Organização Mundial do Comércio, Cooperação Econômica Ásia–Pacífico, Grupo dos Vinte, BRICS e da Organização para Cooperação de Xangai. Além disso, o país é reconhecido como uma potência nuclear, além de possuir o maior exército do mundo em número de soldados e o segundo maior orçamento de defesa.


SCO - RÚSSIA

A Federação da Rússia (em russo: Российская Федерация, Rossiiskaia Federatsia, pronúncia russa ou simplesmente chamada de Rússia (em russo: Росси́я, transl. Rossía, pronúncia russa: é um país localizado no norte da Eurásia, com área de 17 075 400 quilômetros quadrados. É o maior país do planeta, cobrindo mais de um nono da superfície terrestre. É também o nono país mais populoso, com 142 milhões de habitantes. Faz fronteira com os seguintes países, de noroeste para sudeste: Noruega, Finlândia, Estônia, Letônia, Lituânia e Polônia (as duas últimas através do enclave de Kaliningrado), Bielorrússia, Ucrânia, Geórgia, Azerbaijão, Cazaquistão, China, Mongólia e Coreia do Norte. Também tem fronteiras marítimas com o Japão, pelo Mar de Okhotsk, e com os Estados Unidos, pelo Estreito de Bering. A região inicia-se com os grupos étnicos eslavos do Leste, que surgiram na Europa entre os séculos III e VIII. Fundada e dirigida por uma classe nobre de guerreiros viquingues e por seus descendentes, o primeiro Estado eslavo, a Rússia de Kiev, surgiu no século IX e adotou o cristianismo ortodoxo do Império Bizantino em 988, iniciando a síntese das culturas bizantina e eslava, o que acabou por definir a cultura russa. O principado finalmente se desintegrou e suas terras foram divididas em vários pequenos Estados feudais. O Estado sucessor de Kiev foi Moscóvia, que serviu como a principal força no processo de reunificação da Rússia e na luta de independência contra a Horda de Ouro mongol. Moscóvia gradualmente reunificou os principados russos e passou a dominar o legado cultural e político da Rússia de Kiev. Por volta do século XVIII, o país teve grande expansão territorial através da conquista, anexação e exploração de vastas áreas, tornando-se o Império Russo, entre 1721 e 1917, que foi o terceiro maior império da história, se estendendo da Polônia, na Europa, até o atual estado estadunidense Alasca, na América do Norte. O país estabeleceu poder e influência em todo o mundo desde os tempos do império até se tornar a maior e principal república constituinte da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS), entre 1922 e 1991, o primeiro e maior Estado socialista constitucional, reconhecido como uma superpotência e que desempenhou um papel decisivo para a vitória aliada na Segunda Guerra Mundial. A Federação da Rússia foi criada na sequência da dissolução da União Soviética, em 1991, mas é reconhecida como o Estado sucessor da URSS. O país é a décima segunda maior economia do mundo por PIB nominal e a sexta maior economia do mundo em paridade do poder de compra e com o quinto maior orçamento militar nominal. É um dos cinco Estados reconhecidos com armas nucleares do mundo, além de possuir o maior arsenal de armas de destruição em massa do planeta. A Rússia é membro permanente do Conselho de Segurança das Nações Unidas, membro do BRICS, G20, Cooperação Econômica Ásia-Pacífico (APEC), Organização para Cooperação de Xangai (OCX), EurAsEC, além de ser um destacado membro da Comunidade dos Estados Independentes (CEI). O povo russo pode se orgulhar de uma longa tradição de excelência em todos os aspectos das artes e das ciências, bem como uma forte tradição em tecnologia, incluindo importantes realizações como o primeiro voo espacial humano.

sábado, 7 de janeiro de 2023

BRICS

 

BRICS, a sigla:  Brasil, Rússia, Índia China, África do Sul. Isso porque, no inglês é South Africa

Os BRICS orginalmente eram BRIC, Brasil Rússia Índia e China. Em 2001 a expressão foi criada para identificar economias emergentes que começavam a atuar conjuntamente ainda que informalmente.

Em 2011, na III Cúpula, a África do Sul passa a integrar o grupo que passou a se chamar BRICS, aos poucos, os BRICS vêm atuando cada vez mais integrados e formatando estruturas formais de cooperação como o banco dos BRICS, o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB).

Abaixo as cúpulas dos BRICS até aqui

 

 

Cúpula

Participantes

Data

País anfitrião

Líder anfitrião

Localização

1.ª Cúpula do BRIC

BRIC

16 junho de 2009

 Rússia

Dmitry Medvedev

Ecaterimburgo

2.ª Cúpula do BRIC

BRIC

15 de abril de 2010

 Brasil

Luiz Inácio Lula da Silva

Brasília

3.ª Cúpula do BRICS

BRICS

14 de abril de 2011

 China

Hu Jintao

Sanya

4.ª Cúpula do BRICS

BRICS

29 de março de 2012

 Índia

Manmohan Singh

Nova Déli

5.ª Cúpula do BRICS

BRICS

26 de março de 2013

 África do Sul

Jacob Zuma

Durban

6.ª Cúpula do BRICS

BRICS

15 de julho de 2014

 Brasil

Dilma Rousseff

Fortaleza

7.ª Cúpula do BRICS

BRICS

9 de julho de 2015

 Rússia

Vladimir Putin

Ufa

8.ª Cúpula do BRICS

BRICS

16 de outubro de 2016

 Índia

Narendra Modi

Goa

9.ª Cúpula do BRICS

BRICS

5 de setembro de 2017

 China

Xi Jinping

Xiamen

10.ª Cúpula do BRICS

BRICS

26 de julho de 2018

 África do Sul

Cyril Ramaphosa

Joanesburgo

11.ª Cúpula do BRICS

BRICS

13 a 14 de novembro de 2019

 Brasil

Jair Bolsonaro

Brasília

12.ª Cúpula do BRICS

BRICS

17 de novembro de 2020

 Rússia

Vladimir Putin

São Petesburgo

13.ª Cúpula do BRICS

BRICS

09 de Setembro de 2021

 India

Narendra Modi

Nova Delhi

14.ª Cúpula do BRICS

BRICS

23 e 24 de junho de 2022

Brasil

Jair Bolsonaro

virtual

Tabela fonte: WIKIPEDIA. Acrescentei a informação sobre a 14ª Cúpula

 

domingo, 1 de janeiro de 2023

O SUL GLOBAL

 


ORGANIZAÇÕES DO SUL GLOBAL

 

 

A Organização para Cooperação de Xangai é uma organização política, econômica e militar da Eurásia, que foi fundada em 2001 em Xangai pelos líderes da China, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão e Uzbequistão. Estes países, à exceção de Uzbequistão, tinham sido membros dos Cinco de Xangai, fundada em 1996; após a inclusão do Uzbequistão em 2001, os membros rebatizaram a organização. Em 9 de junho de 2017, a Índia e o Paquistão tornaram-se membros plenos.

Sua finalidade principal é a cooperação para a segurança ‒ em especial, quanto a terrorismo, separatismo e extremismo ‒, embora também trate de temas de cooperação econômica e cultural.

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Histórico

 

O agrupamento "Cinco de Xangai" foi criado em 26 de abril de 1996 com a assinatura do Tratado de Aprofundamento da Confiança Militar nas regiões de fronteira em Xangai pelos chefes de Estado do Cazaquistão, China, Quirguistão, Rússia e Tajiquistão. Em 24 de Abril de 1997, os mesmos países assinaram o Tratado de Redução das Forças Militares em regiões de fronteira em uma reunião em Moscou. Cimeiras anuais subsequentes do grupo ocorreram em Almati (Cazaquistão), em 1998, em Bisqueque (Quirguistão) em 1999, e em Duxambé (Tajiquistão) em 2000. Na cúpula Duxambé, os membros concordaram em "se opor à intervenção na política interna de outros países sobre os pretextos de "humanitarismo", "proteger os direitos humanos" e "apoiar os esforços um do outro na salvaguarda dos cinco países na independência nacional, soberania, integridade territorial e estabilidade social". Em 2001, a cimeira anual retornou a Xangai. Lá, os cinco países membros admitiram pela primeira vez o Uzbequistão no mecanismo dos Cinco de Xangai (transformando-o assim nos Seis de Xangai). Em seguida, todos os seis chefes de Estado assinaram, em 15 de junho de 2001, a Declaração de Organização de Cooperação de Xangai, elogiando o papel desempenhado até agora pelo mecanismo dos Cinco de Xangai e com o objetivo de transformá-lo em um nível mais elevado de cooperação. Em 16 de julho de 2001, a Rússia e a China, dois países líderes da organização, assinaram o Tratado de Boa Vizinhança e Cooperação Amigável.

 

Em junho de 2002, os chefes dos estados membros da SCO reuniram-se em São Petersburgo, Rússia. Lá, eles assinaram a Carta SCO, que expôs os propósitos, princípios, estruturas, forma de operação e organização e estabeleceu-o em lema da organização.

 

Seus seis membros plenos são responsáveis ​​por 60% da massa de terra da Eurásia e sua população é de um quarto do mundo. Com os Estados Observadores incluídos, suas afiliadas respondem por cerca de metade da população do mundo.

 

Em julho de 2005, na sua quinta cimeira, em Astana, Cazaquistão, com representantes da Índia, Irã, Mongólia e Paquistão, que participaram de uma cúpula da SCO pela primeira vez, o presidente do país anfitrião, Nursultan Nazarbayev, cumprimentou os convidados em palavras que nunca antes tinham sido usadas em qualquer contexto: "os líderes dos estados sentados à esta mesa de negociações são representantes de metade da humanidade". Em 2007, a SCO tinha iniciado mais de vinte projetos de grande escala relacionados ao transporte, energia e telecomunicações, e desde então realiza reuniões regulares de segurança, militar, defesa, negócios estrangeiros, económica, cultural, serviços bancários e outros funcionários de seus Estados membros.

 

A SCO estabeleceu relações com as Nações Unidas, onde é um observador na Assembleia Geral, a União Europeia, Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), a Comunidade de Estados Independentes e da Organização para a Cooperação Islâmica.

 

Em 17 de setembro de 2021, o Irã foi aceito como membro permanente da organização.

quarta-feira, 21 de dezembro de 2022

Diferença entre UE , CE, PE, Zona do Euro, BCE

Bom, já tendo concluído, objetivando nosso público leigo, um passeio pelas principais organizações multilaterais fortemente influenciadas e /ou controladoras pelos EUA , vamos finalizar dando uma olhada superficial, introdutória, claro, na Europa.

Diferença entre UE , CE, PE, Zona do Euro, BCE

fonte: Site oficial da UE


A União Europeia (UE) é uma união económica e política de 27 Estados-membros independentes situados principalmente na Europa. A UE tem as suas origens na Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) e na Comunidade Económica Europeia (CEE), formadas por seis países em 1957. Nos anos que se seguiram, o território da UE foi aumentando de dimensão através da adesão de novos Estados-membros, ao mesmo tempo que aumentava a sua esfera de influência através da inclusão de novas competências políticas. O Tratado de Maastricht instituiu a União Europeia com o nome atual em 1993. A última revisão significativa aos princípios constitucionais da UE, o Tratado de Lisboa, entrou em vigor em 2009. Bruxelas é a capital de facto da União Europeia.

A UE atua através de um sistema de instituições supranacionais independentes e de decisões intergovernamentais negociadas entre os Estados-membros. As instituições da UE são a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu, o Conselho da União Europeia, o Conselho Europeu, o Tribunal de Justiça da União Europeia, o Tribunal de Contas Europeu e o Banco Central Europeu. O Parlamento Europeu é o único órgão diretamente eleito, a cada cinco anos, pelos cidadãos da UE.

A UE instituiu um mercado comum através de um sistema harmonizado de leis aplicáveis a todos os Estados-membros. No Espaço Schengen (que inclui 22 Estados-membros e 4 estados não membros da UE) foram abolidos os controlos de passaporte. As políticas da UE têm por objetivo assegurar a livre circulação de pessoas, bens, serviços e capitais, legislar assuntos comuns na justiça e manter políticas comuns de comércio, agricultura, pesca e desenvolvimento regional. A Zona Euro, a união monetária, foi criada em 1999 e é atualmente composta por 19 Estados-membros. Através da Política Externa e de Segurança Comum, a UE exerce um papel nas relações externas e de defesa. A UE tem em todo o mundo missões diplomáticas permanentes, estando representada nas Nações Unidas, na Organização Mundial do Comércio (OMC), no G7 e no G-20. Com uma população total de aproximadamente 448 milhões de pessoas, o que representa 5,7% da população mundial, a UE gerou um produto interno bruto (PIB) de 12,2 mil milhões * de euros em 2010, o que representa cerca de 20% do PIB global, medido em termos de paridade do poder de compra.

Em 2012, a União Europeia foi laureada com o Nobel da Paz, entregue pelo Comité Nobel "por ter contribuído ao longo de mais de seis décadas para o avanço da paz e da reconciliação, democracia e direitos humanos na Europa". No anúncio do prémio, o Comité referiu que "o terrível sofrimento durante a Segunda Guerra Mundial provou a necessidade de uma nova Europa. (...). Hoje, uma guerra entre a França e a Alemanha é impensável. Isto mostra que, através da boa vontade e construção de confiança mútua, inimigos históricos podem transformar-se em aliados."

No início, eram apenas 6 países:

  • Alemanha
  • Bélgica
  • França
  • Itália
  • Luxemburgo
  • Países Baixos

Hoje, fazem parte da União Europeia 27 países.
Estes países são:

  • Áustria
  • Bélgica
  • Bulgária
  • Croácia
  • Chipre
  • Chéquia
  • Dinamarca
  • Estónia
  • Finlândia
  • França
  • Alemanha
  • Grécia
  • Hungria
  • Irlanda
  • Itália
  • Letónia
  • Lituânia
  • Luxemburgo
  • Malta
  • Países Baixos
  • Polónia
  • Portugal
  • Roménia
  • Eslováquia
  • Eslovénia
  • Espanha
  • Suécia

FILME: RASTROS DE UM CRIME

  Rastros de um crime (2021), dirigido por Erin Eldes     Não é um rambo, ou o glamour das altas esferas da sociedade estadunidense. P...