ALERTA GERAL NO SUL GLOBAL
O Ocidente atlanticista,
depois de uma ampla campanha de pressões sobre o sul global para apoiar os
fascistas na Ucrânia, estão preparando uma nova “abordagem” para o Sul Global.
Vamos lá. Desde fevereiro de 2022 quando começa a Operação Militar Especial da Rússia, na Ucrânia, os países atlanticista, inclusive com os erros iniciais da Rússia no conflito, alimentaram a ideia de que, bastava reforçar e apoiar ainda mais o exército da Ucrânia, que a derrota russa seria inevitável, começaram a aparecer noticias sobre planos para desmembrar a Rússia em vários países menores etc.
Os fatos no terreno de guerra,
no entanto, desmentiram rapidamente essas previsões catastróficas para a Rússia.
O que se viu foi o avanço do exército russo, a libertação de regiões de maioria
linguística russa na Ucrânia e posteriores avanços.
Nesse momento começam as
pressões para que países chaves no Sul Global não só apoiem, mas que participem
do esforço de guerra contra a Rússia, via Ucrânia. Os resultados foram desanimadores.
China ficou neutra, depois entrou com um plano de paz de 12 pontos que os atlanticista
simplesmente ignoraram, O Brasil afirmou sua posição independente, com algumas oscilações,
mas ao fim ao cabo se recusando a enviar armas para o conflito e exigir a
abertura de negociações. A Índia também manteve uma postura independente e de
não interferência no conflito. A África do Sul também se manteve neutra.
Embora não tenham soltado comunicados conjuntos, os países do BRICS adoram uma postura de neutralidade no conflito, militância pela abertura de negociações, se negaram a sancionar a Rússia, não forneceram armas para a Ucrânia.
Essas posições se espalharam por
todo o Sul Global. Indonésia, Arábia Saudita, Irã dentre outros também seguiram
uma lógica de não adesão às sanções, não fornecimento de armas. O canto de
sereia dos atlanticista não chegou aos ouvidos do Sul Global.
Posto isso, e o fato de que no
campo de batalha, a OTAN, o exército Ucraniano e os EUA estão sofrendo uma
humilhação após a outra, veja o caso dos Leopards e dos Abramys fritados na
frente de batalha, a alternativa vislumbrada pelos atlanticista é aprofundar a guerra,
e se possível, leva-la a uma escala global. Isso está sendo feito com o que
Pepe Escobar chama de Guerra Hibrida 2.0 contra o Sul Global.
A lógica atlanticista reza que,
quem não é amigo, quem não se submete, torna-se automaticamente inimigo,
portanto faz todo o sentido a advertência de Pepe em artigo publicado em CulturaEstratégica reproduzida pelo globalsouth.co
Leia na integra AQUI