Sem tecnologia para o
apartheid: funcionários do Google são presos por protestar contra o contrato de
US$ 1,2 bilhão da empresa com Israel.
Integra da matéria no Democracy now
Sem tecnologia para o
apartheid: funcionários do Google são presos por protestar contra o contrato de
US$ 1,2 bilhão da empresa com Israel.
Integra da matéria no Democracy now
A
ACERTADA POLÍTICA EXTERNA BRASILEIRA
O
Governo Lula, mais especificamente o próprio presidente Lula, acertadamente construiu,
em tempo ágil, uma cúpula sul americana da maior importância.
A
cimeira reuniu os chefes de estado de todos os países sul-americanos num momento
singular da geopolítica internacional.
Com
esse evento, Lula põe o subcontinente na crista da onda, dá um F5 na América do
Sul, observando sagazmente o movimento em curso no mundo.
Que
movimento é esse? A reorganização geopolítica do mundo rumo a formação de
blocos regionais fortes.
Apenas
para ficar no obvio: na Ásia, temos a ANSEAN, que reúne as nações do Sudeste da
Ásia, UA União Africana, a SCO Organização para a cooperação de Xangai, a UEE
União Econômica Eurasiática, a EU União Europeia etc.
No
âmbito da América do Sul só tínhamos o Mercosul depois veio Unasul, mais antiga
a Comunidade Andina, em 1998 é formada a ACTO Organização do Tratado de
Cooperação Amazônica. As inúmeras dificuldades dos países sul americanos bem
como a diversidade, a intervenção constante do imperialismo dificultou o funcionamento
dessas iniciativas em vários níveis, inclusive com a infame dívida eterna a que
muitos no subcontinente estão submetidos.
Dai
a importância da iniciativa de Lula. Ela se coloca num momento de crise e tensões
no centro do sistema. O grande Hegemon encontra-se atolado na Ucrânia, um
atoleiro auto infligido, com volumes absurdos de recursos, a pauperização da
Europa e a derrota cada dia mais evidente da OTAN frente ao exército russo.
De
outro lado temos a emergência de novos centros de poder, notadamente o acentuado
pêndulo do poder econômico em direção a Ásia com a China ultrapassando os EUA
em várias áreas e a EURASIA, com a liderança da Rússia.
As possibilidades
abertas à América do Sul
Esse
cenário cria uma oportunidade única para nós, sul americanos, de avançarmos na
construção de uma sociedade melhor.
O
subcontinente americano é rico em recursos naturais petróleo, áreas agrícolas,
um setor agroexportador bastante avançado. Temos algumas das maiores reservas
de lítio conhecidas do planeta. Além do ouro, cobre e prata explorados desde os
tempos coloniais temos grandes reservas de ferro, diamante, chumbo, zinco, manganês,
estanho bauxita e gás natural. Recentemente o México propôs aos países da
região a criação de uma espécie de OPEP do lítio.
Contamos
ainda com cerca de 12% da superfície terrestre e 6% da população global. Somos
banhados pelo Mar do Caribe e pelos oceanos Pacifico e Atlântico
O
subcontinente tem assim objetivamente condições de formar um bloco econômico forte
o suficiente para se tornar um player mundial. A iniciativa do presidente Lula baseia-se
muito nessa crença. Numa percepção de que, sim temos enormes problemas, mas ao
mesmo tempo temos enormes possibilidades.
Nossos eternos dilemas
Apesar
das condições objetivas, o subcontinente encontra-se enterrado sob a esfera de influência
dos EUA. Resulta disso burguesias clientes do capital norte americano que, com
aprofundamento do domínio do capital rentista nos EUA, se submetem a essa lógica
depreciando sua industrialização.
Os
EUA atuaram ativamente na região financiando, influenciando, fomentando
partidos políticos que, uma vez no poder, implementam uma lógica de desmonte do
Estado de privatizações de grandes empresas chaves dos serviços básicos à
população.
O
efeito dessa lógica deleitaria na região são o aumento da pobreza, as dificuldades
de acesso a serviços básicos. As empresas públicas objeto de privatizações são adquiridas
por fundos de investimento, bancos e outras empresas multinacionais a preços
depreciados
Resulta
daí que nossa direita e ultradireita é, essencialmente e contraditoriamente
entreguista. Abusam dos símbolos nacionais, juram amores a pátria, mas entrega o
patrimônio nacional a preço de banana e em desfavor das suas populações.
No
entanto, em momentos como a atual onde emergem governo progressistas nos principais
países da região renascem as esperanças de que uma articulação regional possa
atuar na superação dos enormes problemas das populações mais pobres, articular políticas
econômicas de incentivo ao desenvolvimento de uma
economia
regional voltada para o desenvolvimento e incremento de uma produção industrial,
para a autossuficiência alimentar, uma indústria naval própria e, em
perspectiva, segurança militar na região.
Essa
é a dimensão da iniciativa do governo Lula e sua visão das possiblidades
abertas ao subcontinente sul americano.
Isaias
Jose de Almeida Neto
Pós-graduado
em História do Brasil
Professor
Aposentado redes públicas e privada de ensino da Educação básica e Superior
Relatório sobre os direito humanos nos EUA
É uma leitura muito instrutiva já que os EUA são mestres em apontar os defeitos dos outros países no que se refere aos direitos humanos. Esta em inglês, mas basta usar o tradutor do google.
Leia a íntegra AQUI
Paquistão [ˈpaːkɪstaːn]), oficialmente a
República Islâmica do é um país do sul da Ásia. É o quinto país mais populoso
do mundo, com uma população de quase 243 milhões de pessoas, e tem a segunda
maior população muçulmana do mundo, atrás apenas da Indonésia. O Paquistão é o 33º maior país do mundo em
área e o 2º maior no sul da Ásia, abrangendo 881.913 quilômetros quadrados
(340.509 milhas quadradas). Tem um litoral de 1.046 quilômetros (650 milhas) ao
longo do Mar da Arábia e do Golfo de Omã no sul, e faz fronteira com a Índia a
leste, o Afeganistão a oeste, o Irã a sudoeste e a China a nordeste. Está
estreitamente separado do Tadjiquistão pelo Corredor Wakhan do Afeganistão, no
norte, e também compartilha uma fronteira marítima com Omã. Islamabad é a
capital do país, enquanto Karachi é sua maior cidade e centro financeiro.
O Paquistão é o local de
várias culturas antigas, incluindo o sítio neolítico de 8.500 anos de Mehrgarh
no Baluchistão, a civilização do Vale do Indo da Idade do Bronze, a mais
extensa das civilizações da Afro-Eurásia, e a antiga civilização de Gandhara. A região que compreende o estado moderno do
Paquistão era o reino de vários impérios e dinastias, incluindo o Aquemênida;
brevemente o de Alexandre, o Grande; o selêucida, o Maurya, o Kushan, o Gupta;
o Califado Omíada em suas regiões do sul, os hindus Shahis , os Ghaznavids , o
Sultanato de Delhi, os Mughals, os Durranis , o Império Omani , o Império Sikh
, o governo da Companhia Britânica das Índias Orientais e, mais recentemente, o
Império Indiano Britânico de 1858 a 1947.
Estimulado pelo Movimento do
Paquistão, que buscou uma pátria para os muçulmanos da Índia britânica, e
vitórias eleitorais em 1946 pela All-India Muslim League , o Paquistão
conquistou a independência em 1947 após a partição do Império Indiano Britânico
, que concedeu um estado separado a seu regiões de maioria muçulmana e foi
acompanhada por uma migração em massa sem paralelo e perda de vidas. Inicialmente
um domínio da Comunidade Britânica, o Paquistão elaborou oficialmente sua
constituição em 1956 e emergiu como uma república islâmica declarada. Em 1971,
o enclave do Paquistão Oriental separou-se como o novo país de Bangladesh após
uma guerra civil de nove meses. Nas quatro décadas seguintes, o Paquistão foi
governado por governos cujas descrições, embora complexas, comumente alternavam
entre civis e militares, democráticos e autoritários, relativamente seculares e
islâmicos. O Paquistão elegeu um governo
civil em 2008 e, em 2010, adotou um sistema parlamentar com eleições periódicas.
O Paquistão é uma nação de
potência média, e tem a sexta maior força armada permanente do mundo. É um
estado declarado com armas nucleares e está classificado entre as economias
emergentes e líderes em crescimento, com uma classe média grande e em rápido
crescimento. A história política do Paquistão desde a independência foi
caracterizada por períodos de crescimento econômico e militar significativo,
bem como por períodos de instabilidade política e econômica. É um país
etnicamente e linguisticamente diverso, com geografia e vida selvagem. O país
continua a enfrentar desafios, incluindo pobreza, analfabetismo, corrupção e
terrorismo. O Paquistão é membro das Nações Unidas, da Organização de Cooperação
de Xangai, da Organização de Cooperação Islâmica, da Comunidade das Nações, da
Associação do Sul da Ásia para a Cooperação Regional e da Coalizão Militar
Islâmica Contra o Terrorismo, e é designado como um principal aliado não
pertencente à OTAN pelos Estados Unidos.
Na verdade, os EUA insistem em
manter a tutela sobre o Paquistão e através da guerra hibrida conseguiu por um
governo militar no pais atualmente com a perseguição à oposição liderada por Imran
Ahmad Khan Niazi (ex primeiro ministro), uma liderança progressista que busca construir
a independência do país e a aproximação com o sul global.
A República Popular da China
(RPC; chinês simplificado: 中华人民共和国; chinês tradicional: 中華人民共和國;
pinyin: Loudspeaker.svg? Também conhecida simplesmente como China, é o maior
país da Ásia Oriental e o mais populoso do mundo, com mais de 1,38 bilhão de
habitantes, quase um quinto da população da Terra. É uma república popular
socialista unipartidária. Na constituição, descreve-se como um sistema
multipartidário de cooperação e consulta política sob a liderança do Partido
Comunista da Chinae como uma "ditadura democrática popular liderada pela
classe trabalhadora e baseada na aliança de trabalhadores e camponeses".
Tem jurisdição sobre vinte e duas províncias, cinco regiões autônomas
(Xinjiang, Mongólia Interior, Tibete, Ningxia e Quancim), quatro municípios
(Pequim, Tianjin, Xangai e Xunquim) e duas Regiões Administrativas Especiais com
relativa autonomia (Hong Kong e Macau). A capital da RPC é Pequim.
Com aproximadamente 9,6
milhões de quilômetros quadrados, a República Popular da China é o terceiro (ou
quarto) maior país do mundo em área total e o terceiro maior em área terrestre.
Sua paisagem é variada, com florestas de estepes e desertos (como os de Gobi e
de Taclamacã) no norte seco e frio, próximo da Mongólia e da Sibéria (Rússia),
e florestas subtropicais no sul úmido e quente, próximo ao Vietnã, Laos e Mianmar.
O terreno do país, a oeste, é de alta altitude, com o Himalaia e as montanhas
Tian Shan formando fronteiras naturais entre a China, a Índia e a Ásia Central.
Em contraste, o litoral leste da China continental é de baixa altitude e tem
uma longa faixa costeira de 14 500 quilômetros, delimitada a sudeste pelo Mar
da China Meridional e a leste pelo Mar da China Oriental, além dos quais estão
Taiwan, Coreia (Norte e Sul) e Japão.
A nação tem uma longa
história, composta por diversos períodos distintos. A civilização chinesa
clássica — uma das mais antigas do mundo — floresceu na bacia fértil do rio
Amarelo, na planície norte do país. O sistema político chinês era baseado em
monarquias hereditárias, conhecidas como dinastias, que tiveram seu início com
a semimitológica Xia (aproximadamente 2 000 a.C.) e terminaram com a queda dos
Qing, em 1911. Desde 221 a.C., quando a dinastia Qin começou a conquistar
vários reinos para formar um império único, o país expandiu-se, fraturou-se e
reformulou-se várias vezes. A República da China, fundada em 1911 após a queda
da dinastia Qing, governou o continente chinês até 1949. Em 1945, a república
chinesa adquiriu Taiwan do Império do Japão, após o fim da Segunda Guerra
Mundial. Na fase de 1946–1949 da Guerra Civil Chinesa, o Partido Comunista
derrotou o nacionalista Kuomintang no continente e estabeleceu a República
Popular da China, em Pequim, em 1 de outubro de 1949, enquanto o Partido
Nacionalista mudou a sede do seu governo para Taipei. Desde então, a jurisdição
da República da China está limitada à Taiwan e algumas ilhas periféricas
(incluindo Penghu, Quemói e Matsu) e o país recebe reconhecimento diplomático
limitado ao redor do mundo.
Desde a introdução de reformas
econômicas em 1978, a China tornou-se em uma das economias de mais rápido
crescimento no mundo, sendo o maior exportador e o terceiro maior importador de
mercadorias do planeta. A industrialização reduziu a sua taxa de pobreza de 53%
(em 1981) para 8% (em 2001). O país tem sido considerado uma superpotência
emergente por vários acadêmicos, analistas econômicos e militares. A
importância da China como uma grande potência é refletida através de seu papel
como segunda maior economia do mundo (ou segunda maior em poder de compra) e da
sua posição como membro permanente do Conselho de Segurança da Organização das
Nações Unidas e de várias outras organizações multilaterais, incluindo a
Organização Mundial do Comércio, Cooperação Econômica Ásia–Pacífico, Grupo dos
Vinte, BRICS e da Organização para Cooperação de Xangai. Além disso, o país é
reconhecido como uma potência nuclear, além de possuir o maior exército do
mundo em número de soldados e o segundo maior orçamento de defesa.
BRICS, a sigla: Brasil,
Rússia, Índia China, África do Sul.
Isso porque, no inglês é South Africa
Os BRICS orginalmente eram BRIC, Brasil Rússia Índia
e China. Em 2001 a expressão foi criada para identificar economias emergentes
que começavam a atuar conjuntamente ainda que informalmente.
Em 2011, na III Cúpula, a África do Sul passa a
integrar o grupo que passou a se chamar BRICS, aos poucos, os BRICS vêm atuando
cada vez mais integrados e formatando estruturas formais de cooperação como o
banco dos BRICS, o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB).
Abaixo as cúpulas dos BRICS até aqui
Cúpula |
Participantes |
Data |
País anfitrião |
Líder anfitrião |
Localização |
1.ª Cúpula do
BRIC |
BRIC |
16 junho de 2009 |
Rússia |
Dmitry Medvedev |
Ecaterimburgo |
2.ª Cúpula do
BRIC |
BRIC |
15 de abril de 2010 |
Brasil |
Luiz Inácio Lula
da Silva |
Brasília |
3.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
14 de abril de 2011 |
China |
Hu Jintao |
Sanya |
4.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
29 de março de 2012 |
Índia |
Manmohan Singh |
Nova Déli |
5.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
26 de março de 2013 |
África do
Sul |
Jacob Zuma |
Durban |
6.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
15 de julho de 2014 |
Brasil |
Dilma Rousseff |
Fortaleza |
7.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
9 de julho de 2015 |
Rússia |
Vladimir Putin |
Ufa |
8.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
16 de outubro de 2016 |
Índia |
Narendra Modi |
Goa |
9.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
5 de setembro de 2017 |
China |
Xi Jinping |
Xiamen |
10.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
26 de julho de 2018 |
África do
Sul |
Cyril Ramaphosa |
Joanesburgo |
11.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
13 a 14 de novembro de 2019 |
Brasil |
Jair Bolsonaro |
Brasília |
12.ª Cúpula do BRICS |
BRICS |
17 de novembro de 2020 |
Rússia |
Vladimir Putin |
São Petesburgo |
13.ª Cúpula do BRICS |
BRICS |
09 de Setembro de 2021 |
India |
Narendra Modi |
Nova Delhi |
14.ª Cúpula do BRICS |
BRICS |
23 e 24 de junho de 2022 |
Brasil |
Jair Bolsonaro |
virtual |
Tabela fonte: WIKIPEDIA. Acrescentei a informação
sobre a 14ª Cúpula
ORGANIZAÇÕES
DO SUL GLOBAL
A
Organização para Cooperação de Xangai é uma organização política, econômica e
militar da Eurásia, que foi fundada em 2001 em Xangai pelos líderes da China,
Cazaquistão, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão e Uzbequistão. Estes países, à
exceção de Uzbequistão, tinham sido membros dos Cinco de Xangai, fundada em
1996; após a inclusão do Uzbequistão em 2001, os membros rebatizaram a
organização. Em 9 de junho de 2017, a Índia e o Paquistão tornaram-se membros
plenos.
Sua
finalidade principal é a cooperação para a segurança ‒ em especial, quanto a
terrorismo, separatismo e extremismo ‒, embora também trate de temas de
cooperação econômica e cultural.
.
Histórico
O
agrupamento "Cinco de Xangai" foi criado em 26 de abril de 1996 com a
assinatura do Tratado de Aprofundamento da Confiança Militar nas regiões de
fronteira em Xangai pelos chefes de Estado do Cazaquistão, China, Quirguistão,
Rússia e Tajiquistão. Em 24 de Abril de 1997, os mesmos países assinaram o
Tratado de Redução das Forças Militares em regiões de fronteira em uma reunião
em Moscou. Cimeiras anuais subsequentes do grupo ocorreram em Almati (Cazaquistão),
em 1998, em Bisqueque (Quirguistão) em 1999, e em Duxambé (Tajiquistão) em
2000. Na cúpula Duxambé, os membros concordaram em "se opor à intervenção
na política interna de outros países sobre os pretextos de
"humanitarismo", "proteger os direitos humanos" e
"apoiar os esforços um do outro na salvaguarda dos cinco países na
independência nacional, soberania, integridade territorial e estabilidade
social". Em 2001, a cimeira anual retornou a Xangai. Lá, os cinco países
membros admitiram pela primeira vez o Uzbequistão no mecanismo dos Cinco de
Xangai (transformando-o assim nos Seis de Xangai). Em seguida, todos os seis
chefes de Estado assinaram, em 15 de junho de 2001, a Declaração de Organização
de Cooperação de Xangai, elogiando o papel desempenhado até agora pelo
mecanismo dos Cinco de Xangai e com o objetivo de transformá-lo em um nível
mais elevado de cooperação. Em 16 de julho de 2001, a Rússia e a China, dois
países líderes da organização, assinaram o Tratado de Boa Vizinhança e
Cooperação Amigável.
Em
junho de 2002, os chefes dos estados membros da SCO reuniram-se em São
Petersburgo, Rússia. Lá, eles assinaram a Carta SCO, que expôs os propósitos,
princípios, estruturas, forma de operação e organização e estabeleceu-o em lema
da organização.
Seus
seis membros plenos são responsáveis por 60% da massa de terra da Eurásia e
sua população é de um quarto do mundo. Com os Estados Observadores incluídos,
suas afiliadas respondem por cerca de metade da população do mundo.
Em
julho de 2005, na sua quinta cimeira, em Astana, Cazaquistão, com
representantes da Índia, Irã, Mongólia e Paquistão, que participaram de uma
cúpula da SCO pela primeira vez, o presidente do país anfitrião, Nursultan
Nazarbayev, cumprimentou os convidados em palavras que nunca antes tinham sido
usadas em qualquer contexto: "os líderes dos estados sentados à esta mesa
de negociações são representantes de metade da humanidade". Em 2007, a SCO
tinha iniciado mais de vinte projetos de grande escala relacionados ao
transporte, energia e telecomunicações, e desde então realiza reuniões
regulares de segurança, militar, defesa, negócios estrangeiros, económica,
cultural, serviços bancários e outros funcionários de seus Estados membros.
A
SCO estabeleceu relações com as Nações Unidas, onde é um observador na
Assembleia Geral, a União Europeia, Associação das Nações do Sudeste Asiático
(ASEAN), a Comunidade de Estados Independentes e da Organização para a
Cooperação Islâmica.
Em 17 de setembro de 2021, o
Irã foi aceito como membro permanente da organização.
Bom, já tendo concluído, objetivando nosso público leigo, um passeio pelas principais organizações multilaterais fortemente influenciadas e /ou controladoras pelos EUA , vamos finalizar dando uma olhada superficial, introdutória, claro, na Europa.
Diferença entre UE , CE, PE, Zona do Euro, BCE
fonte: Site oficial da UE |
A
União Europeia (UE) é uma união económica e política de 27 Estados-membros
independentes situados principalmente na Europa. A UE tem as suas origens na
Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) e na Comunidade Económica
Europeia (CEE), formadas por seis países em 1957. Nos anos que se seguiram, o
território da UE foi aumentando de dimensão através da adesão de novos
Estados-membros, ao mesmo tempo que aumentava a sua esfera de influência
através da inclusão de novas competências políticas. O Tratado de Maastricht
instituiu a União Europeia com o nome atual em 1993. A última revisão
significativa aos princípios constitucionais da UE, o Tratado de Lisboa, entrou
em vigor em 2009. Bruxelas é a capital de facto da União Europeia.
A UE
atua através de um sistema de instituições supranacionais independentes e de
decisões intergovernamentais negociadas entre os Estados-membros. As
instituições da UE são a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu, o Conselho da
União Europeia, o Conselho Europeu, o Tribunal de Justiça da União Europeia, o
Tribunal de Contas Europeu e o Banco Central Europeu. O Parlamento Europeu é o
único órgão diretamente eleito, a cada cinco anos, pelos cidadãos da UE.
A UE
instituiu um mercado comum através de um sistema harmonizado de leis aplicáveis
a todos os Estados-membros. No Espaço Schengen (que inclui 22 Estados-membros e
4 estados não membros da UE) foram abolidos os controlos de passaporte. As
políticas da UE têm por objetivo assegurar a livre circulação de pessoas, bens,
serviços e capitais, legislar assuntos comuns na justiça e manter políticas
comuns de comércio, agricultura, pesca e desenvolvimento regional. A Zona Euro,
a união monetária, foi criada em 1999 e é atualmente composta por 19
Estados-membros. Através da Política Externa e de Segurança Comum, a UE exerce
um papel nas relações externas e de defesa. A UE tem em todo o mundo missões
diplomáticas permanentes, estando representada nas Nações Unidas, na
Organização Mundial do Comércio (OMC), no G7 e no G-20. Com uma população total
de aproximadamente 448 milhões de pessoas, o que representa 5,7% da população
mundial, a UE gerou um produto interno bruto (PIB) de 12,2 mil milhões * de
euros em 2010, o que representa cerca de 20% do PIB global, medido em termos de
paridade do poder de compra.
Em
2012, a União Europeia foi laureada com o Nobel da Paz, entregue pelo Comité
Nobel "por ter contribuído ao longo de mais de seis décadas para o avanço
da paz e da reconciliação, democracia e direitos humanos na Europa". No
anúncio do prémio, o Comité referiu que "o terrível sofrimento durante a
Segunda Guerra Mundial provou a necessidade de uma nova Europa. (...). Hoje,
uma guerra entre a França e a Alemanha é impensável. Isto mostra que, através
da boa vontade e construção de confiança mútua, inimigos históricos podem
transformar-se em aliados."
No início, eram apenas 6 países:
Hoje, fazem parte da União Europeia 27 países.
Estes países são:
ATO I A saída defenestrada do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, encerra um capítulo vergonhoso do atual governo Lula. O...