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sexta-feira, 16 de dezembro de 2022

G7

 Bem , já que eu comecei a relembrar aqui as instituições multilaterais ligadas ao grande capital vamos completar com duas organizações bastante em moda ultimamente: O G7 e o G20.

 O Grupo dos Sete (G7) é o grupo dos países mais industrializados do mundo, composto por: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido, embora a União Europeia também esteja representada. Esses países são as sete economias mais avançadas do mundo, de acordo com o Fundo Monetário Internacional (FMI), os quais representam mais de 64% da riqueza líquida global, equivalente a 263 trilhões de dólares estadunidenses. A grande riqueza líquida nacional e índice de desenvolvimento humano (IDH) extremamente elevado são algumas das principais características dos membros deste grupo. Eles também representam 46% do produto interno bruto (PIB) global avaliado as taxas de câmbio do mercado e 32% da paridade do poder de compra (PPC) global. Em março de 2014, a Rússia foi expulsa do grupo após ter anexado a Crimeia ao seu território, e assim o grupo passou a ter sete integrantes (G7) novamente.

Foi o presidente francês Valéry Giscard d’Estaing que, em 1975, tomou a iniciativa de reunir os chefes de Estado ou de governo da Alemanha, dos Estados Unidos, do Japão, da Itália, do Reino Unido, em Rambouillet, na região de Paris. Foi inicialmente um G6. A ideia era que esses dirigentes se reunissem sem o acompanhamento de um exército de conselheiros, para discutir a respeito das questões mundiais (dominadas na época pela crise do petróleo) com toda a franqueza e sem protocolo, num ambiente descontraído.

Depois do sucesso da reunião de cimeira de Rambouillet, essas reuniões passaram a ser anuais e o Canadá foi admitido como sétimo membro do grupo na cimeira de Porto Rico, em 1976.

Os trabalhos do grupo evoluíram muito ao longo dos anos, levando em consideração novas necessidades e eventos políticos. Esse fórum, que, originalmente, girava essencialmente em torno do ajuste das políticas econômicas de curto prazo entre os países participantes, adotou uma perspectiva mais geral e mais estrutural, acrescentando à sua ordem do dia um grande número de questões políticas e sociais, particularmente na área do desenvolvimento sustentável e da saúde em escala mundial. O caráter informal do grupo permitiu-lhe evoluir sem deixar de ser eficiente e adequado às necessidades.

Os dados sobre tamanho econômico do G7 requer uma atualização que faremos posteriormente.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2022

NEOFASCIMO, SUBPRODUTO DO NEOLIBERALISMO



Recentemente,  estivemos em contato com o pessoal do Brave new Europa  , conversamos sobre a colaboração nessa nossa empreitada de entender esse universo de transformações que estamos vivendo. O resultado disso é nosso redirecionamento para alguns artigos fundamentais  de colaboradores do BNE como Boaventura e Chomsky.

Recomento muito fortemente a leitura desse artigo em forma de uma entrevista com o Noam Chomsky sobre a emergência do fascismo no mundo atual .

O terreno está bem preparado para o neofascismo preencher o vazio deixado pela guerra de classes forjada pelo neoliberalismo, diz Chomsky

Leia aqui  

domingo, 11 de dezembro de 2022

O que é um Think Tank?

 

Um laboratório de ideias, think tank, gabinete estratégico, centro de pensamento ou centro de reflexão é uma instituição ou grupo de especialistas de natureza investigativa e reflexiva cuja função é a reflexão intelectual sobre assuntos de política social, estratégia política, economia, assuntos militares, de tecnologia ou de cultura.

 

De acordo com o escritor norte-americano Paul Dickson (1972), think tanks podem ser chamados de fábricas de ideias. Também podem ser traduzidos como círculo de reflexão ou laboratório de ideias. Think, na língua inglesa, pode ser traduzido como ‘pensar’; já a palavra tank significa ‘tanque’, ‘reservatório’, por isso o termo think tank pode ser traduzido como ‘grupo de reflexão’, ‘laboratório/fábrica de ideias’, como mencionado anteriormente. O “2017 Global Go To Index Report” considera think tanks como “organizações de análise e compromisso de pesquisa sobre políticas públicas”.

 

Inicialmente, a tentativa de encontrar um significado satisfatório dessa expressão chegou à conclusão que think tank seria uma associação de indivíduos especializados, formando instituições e/ou organizações, proporcionando pesquisas e discussões sobre assuntos políticos, econômicos, estratégicos, englobando também diversos outros temas, sendo estas pesquisas tanto sobre problemas domésticos quanto internacionais. Os institutos de pesquisa normalmente são organizações sem fins lucrativos, mas também podem ser subsidiados por governos, corporações ou grupos de advocacia. São formados “como instituições permanentes e contínuas, não servindo como comissões ad hoc”. Os think tanks, dessa forma, estruturam-se para produzir conhecimento sobre um tempo indeterminado, não sendo formados para uma situação em especial. Alguns países possuem políticas de incentivo a essas instituições, como é o caso da isenção de impostos no Imposto sobre o Rendimento no Canadá, fornecida aos think tanks desde que sejam apartidários, de acordo com McGann e Weaver (2002). Em 2010, existiam cerca de 6.846 think tanks ao redor do globo segundo o “2017 Global Go To Index Report” (2018).

Wikipédia

sábado, 19 de novembro de 2022

CONFERÊNCIA DE BRETTON WOODS

 


 

Conferência de Bretton Woods

Bretton Woods é uma cidade que fica no estado americano de New Hampshire. Era e ainda é comum chamar/designar conferências, assinaturas de tratados, etc pelo nome da cidade onde se realiza.  

Quando falamos em Bretton Woods, estamos falando da estruturação do mundo econômico capitalista, ou ordem econômica mundial traçada nessa conferencia, daí sua relevância como referência da ordem de coisas por assim dizer, do mundo atual, as principais instituições ordenadoras do mundo capitalista ocidental foram criadas ali e tanto quanto foi conveniente convertidas em regras mundiais.

Essas novas regras mundiais não necessariamente seriam mais impostas por canhões e sim por pressão diplomática, fomento de crises internas e pressão econômicas sobre quem não aceitava essas “regras gerais, criadas para o benefício de todos” e, desde o crescente antagonismo com a Rússia, umas bombinhas aqui e ali.

Esse conjunto de regras monetárias e financeiras eram garantidas, geridas, fiscalizadas por dois instrumentos fundamentais:

- O Fundo Monetário Internacional, formado por todos os países que aderissem, num sistema de cotas, ou seja, cada pais que “topasse” entra para o Fundo se comprometeria a entregar ao mesmo uma cota financeira formando assim um fundo que serviria para socorrer países com forte desequilíbrio fiscal m ou seja quem estava na pior, em ternos de grana e precisava de um empréstimo, recorria ao fundo, que, naturalmente imporia suas condições para conceder o empréstimo. VER FMI    

- O Banco Internacional de Reconstrução e Desenvolvimento Suas operações foram iniciadas em 1946. O BIRD foi estabelecido com a missão primária de financiar os esforços de reconstrução das nações europeias destruídas, após a Segunda Guerra Mundial. VER BIRD

Naturalmente devemos supor que as coisas não foram tão simples, todo mundo em torno de mesas, discutindo um acordo e concordando com todos os temos. Ademais e quem não estava na festa? Como seria convencido de que aquele ali era o melhor caminho, a melhor forma de reconstruir um mundo destroçado pela guerra?  

Bom a Europa estava arrasada pela guerra, A África empobrecida por séculos já de dominação colonial, suas riquezas estavam nos salões e castelos europeus, seu desenvolvimento econômico, cultural, militar, social, travado. O Oriente médio? Estremo?  Nem pensar. A Ásia lentamente se libertando da “generosidade e superioridade civilizacional europeia”? Não. Resta a Rússia que, com mais de 20 milhões de vidas perdidas e uma percepção de mundo antagônica (falarei dela, mais tarde).

Quem restou? Quem detinha mais de 50% da produção mundial de ouro, metade da produção de carvão, 2/3 do petróleo, 80% da produção de ouro, metade da eletricidade gerada no mundo, uma indústria bélica em constante expansão, além é claro da Bomba Atômica. Assim o garantidor dos acordos econômicos e gerador de uma dinâmica institucional internacional que o favorecia sempre era os EUA.

 

O amadurecimento das propostas nos anos anteriores à conferência pelos economistas John Maynard Keynes, do Reino Unido, e Harry Dexter White, dos Estados Unidos, ajudou a obter o consenso necessário no encontro. Eles publicaram seus rascunhos em separado em 1942, que foram discutidos principalmente entre colegas economistas, banqueiros e empresários





BRASIL: DUAS CRISES E SEUS DILEMAS

      ATO I A saída defenestrada do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, encerra um capítulo vergonhoso do atual governo Lula. O...