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Realizou-se em Buenos Aires, em
24 de janeiro de 2023, a VII Cúpula da CELAC, marcada pelo retorno do Brasil ao
mecanismo de concertação e cooperação regional.
Estiveram presentes delegações
dos 33 países que integram a CELAC, bem como altos representantes de sócios
extrarregionais da Comunidade. A delegação brasileira foi chefiada pelo
presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, e integrada pelo ministro
das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira.
A Declaração de Buenos Aires,
aprovada após o encontro, expressa visão compartilhada da região sobre um
conjunto amplo de temas, entre os quais recuperação econômica pós-pandemia,
segurança alimentar e energética, estratégia em saúde, cooperação em meio
ambiente, ciência e tecnologia, transformação digital, infraestrutura, entre
outros.
Aprova, ainda, conjunto de
iniciativas para o próximo ano. Merecem destaque as decisões de convocar
reunião dos Ministros da Economia da CELAC no primeiro semestre de 2023 para
tratar de agenda comum de recuperação econômica; atualizar o Plano de Segurança
Alimentar, Nutrição e Erradicação da Fome da CELAC 2025; e dar continuidade ao
Plano de Autossuficiência Sanitária da CELAC, para fortalecer capacidades de
produção e distribuição local e regional de vacinas, medicamentos e insumos
críticos.
Em matéria de relacionamento
externo, foi ratificada a decisão de realizar reunião de Cúpula CELAC-União
Europeia em 2023, bem como reunião de Cúpula do Foro CELAC-China em 2024.
Os países da CELAC saudaram a
candidatura do Brasil para sediar a 30ª Conferência das Partes da
Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP-30), em 2025, em
Belém do Pará.
Por consenso, foi decidido que
São Vicente e Granadinas assumirá a Presidência ‘pro tempore’ da CELAC em 2023.
Será a primeira vez que um país do Caribe anglófono estará à frente do
mecanismo.
A Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (CELAC) (em castelhano: Comunidade de Estados Latino-americanos e Caribenhos; é um organismo internacional regional com abrangência da América Latina e Caribe. Foi criado em 23 de fevereiro de 2010 em seção da Cúpula da Unidade da América Latina e Caribe, na cidade de Playa del Carmen, Quintana Roo, México, e é herdeira do Grupo do Rio (GRIO) e da Cúpula da América Latina e Caribe sobre Integração e Desenvolvimento (CALC). A sua primeira reunião de cúpula aconteceu em Caracas, capital da Venezuela, entre os dias 1 e 4 de dezembro de 2011.
HISTORIA
Em 23 de fevereiro de 2010,
líderes latino-americanos na 23.ª Cimeira do Grupo do Rio em Playa del Carmen,
Quintana Roo, México, formaram uma organização de países latino-americanos. Uma
vez que sua carta foi desenvolvida, o grupo foi criado formalmente em julho de
2011, numa cimeira em Caracas. O bloco é o principal fórum para o diálogo
político para a área, sem o Estados Unidos ou Canadá.
Segundo Raúl Zibechi, do jornal
La Jornada, de centro-esquerda do México: "A criação da Comunidade de
Estados Latino-Americanos e Caribenhos é parte de uma mudança global e
continental, caracterizada pelo declínio da hegemonia dos Estados Unidos e o
surgimento de um grupo de blocos regionais que fazem parte do novo saldo
global".
A atuação do bloco foi praticamente
paralisada nos últimos anos diante da chegada de governos conservadores ao
poder na região.
Em janeiro de 2020 o chanceler
Ernesto Araújo anunciou que o Brasil deixava oficialmente o bloco, a pedido do
presidente Jair Bolsonaro.
Em 2023 o Brasil, em reconstrução de suas relações internacionais, está retornando a CELAC e já participou da cúpula desse ano, Na Argentina.
A Associação de Nações do
Sudeste Asiático (ASEAN) é uma organização intergovernamental regional que
compreende dez países do sudeste asiático, que promove a cooperação
intergovernamental e facilita a integração econômica, política, de segurança,
militar, educacional e sociocultural entre seus membros e outros países da
Ásia.
A ASEAN também envolve
regularmente outros países da região Ásia-Pacífico e além. Principal parceira
da Organização de Cooperação de Xangai, a ASEAN mantém uma rede global de
alianças e parceiros de diálogo e é considerada por muitos como uma potência
global, a união central para cooperação na Ásia-Pacífico e uma organização
importante e influente. Ela está envolvida em vários assuntos internacionais e
hospeda missões diplomáticas em todo o mundo. O Secretariado da ASEAN está
localizado em Jacarta, na Indonésia.
Histórico
No dia em que ocorreu a
primeira conferência da ASEAN, em Fevereiro de 1976, foi assinado o Tratado de
Amizade e Cooperação, onde vinham descritos os princípios a ser seguidos pelas
nações aderentes. Entre eles constam o respeito mútuo pela independência,
soberania, igualdade, integridade territorial e identidade nacional e o direito
de cada nação de se guiar livre de interferência, subversão ou coerção
exterior. Ficou também definido nesse tratado que nenhuma nação deve interferir
nos assuntos internos dos restantes, que os desentendimentos devem ser
resolvidos de forma pacífica, que deve haver uma renúncia ao uso da força e uma
efetiva cooperação entre todos.
Em 1992, os países
participantes decidiram transformá-la em zona de livre-comércio, a ser
implantada gradativamente até 2008. Foi fundada originalmente pela Tailândia,
Indonésia, Malásia, Singapura e Filipinas.
A nível econômico, desde a
fundação da ASEAN e através de vários tratados, cresceram bastante as trocas
comerciais entre os estados membros. Em 1992 foi criada a uma zona de comércio
livre de modo a desenvolver a competitividade da região, que assim passou a
funcionar como um bloco unido. O objetivo foi o de promover uma maior
produtividade e competitividade. A nível de relações externas, a prioridade da
ASEAN é fomentar o contato com os países da região Ásia-Pacífico, mas foram
também estabelecidos acordos de cooperação com o Japão, China e Coreia do Sul.
Atualmente a organização é patrocinada por 134 empresas multinacionais[9] e tem
acordos militares e econômicos com os EUA. Tentou-se realizar um acordo com os
EUA sob sigilo para desregulamentar os mercados.
Políticas
Além de consultas e consenso,
os processos de reuniões e decisão da ASEAN podem ser entendidos mais
facilmente em termos das Faixas I e II. A Faixa I refere-se à prática da
diplomacia entre os canais do governo. Os participantes se apresentam como
representantes de seus respectivos estados e refletem as posições oficiais de
seus governos durante as negociações e discussões. Todas as decisões oficiais
são feitas na Faixa I. Portanto, "A Faixa I refere-se a processos intergovernamentais".
A Faixa II difere ligeiramente da faixa I, envolvendo os grupos da sociedade
civil e outros indivíduos com várias ligações que trabalham ao lado de
governos. Esta faixa permite aos governos discutir temas polêmicos e testar novas
ideias sem fazer declarações oficiais ou compromissos vinculativos, e, quando
necessário, recuar nas posições.
Apesar de os diálogos da Faixa
II serem por vezes citados como exemplos do envolvimento da sociedade civil no
processo de tomada de decisão regional por parte dos governos e outros atores
da segunda faixa, as ONGs raramente têm acesso a esta faixa, enquanto os
participantes da comunidade acadêmica exercem algum tipo de participação. No
entanto, estes grupos de reflexão são, na maioria dos casos, muito ligados aos
seus respectivos governos, e dependentes de financiamento público para suas
atividades acadêmicas e políticas, e muitos que trabalham na Faixa II têm experiência
burocrático anterior. As suas recomendações, especialmente na integração
econômica, são muitas vezes mais parecidas com as decisões da ASEAN que o resto
das posições da sociedade civil.
A faixa que atua como um fórum
da sociedade civil no sudeste da Ásia é chamada de Faixa III. Os participantes
da Faixa III são geralmente grupos da sociedade civil que representam uma
determinada ideia ou marca. As redes da Faixa III pretendem representar as
comunidades e pessoas que são marginalizadas dos centros de poder político e
incapazes de alcançar uma mudança positiva sem assistência externa. Esta faixa
tenta influenciar as políticas governamentais indiretamente por lobby, gerando
pressão através da mídia. Os atores da terceira faixa também organizam e/ou
participam de reuniões, bem como conferências, para obter acesso aos oficiais
da Faixa I.
Enquanto as reuniões e
interações da Faixa II com os atores da Faixa I têm aumentado e intensificado,
raramente o resto da sociedade civil tem tido a oportunidade de interagir com a
Faixa II. Aqueles com ligações com a Faixa I têm sido ainda mais raros. Olhando
para as três faixas, está claro que, até agora, a ASEAN tem sido gerida por
oficiais do governo que, na medida em que os assuntos da ASEAN estão em causa,
são responsáveis apenas perante seus governos e não o povo. Em uma palestra por
ocasião do 38 º aniversário da ASEAN, o histórico presidente indonésio, Dr.
Susilo Bambang Yudhoyono admitiu: "Todas as decisões sobre tratados e
zonas de livre comércio, declarações e planos de ação, são feitas por chefes de
Governo, ministros e altos oficiais. O fato é que entre as massas, há pouco
conhecimento, muito menos apreço, das iniciativas de grande porte que a ASEAN
está tomando em seu nome".
A exemplo da Comissão Europeia onde ninguém foi eleito. As massas na Europa desconhece as ilustres figuras que tomam decisões em seu nome.
O Uzbequistão ou Usbequistão,
oficialmente República do Uzbequistão, é um país duplamente encravado
localizado na Ásia Central, composto de doze províncias, uma república autônoma
e a capital Tasquente. O Uzbequistão faz fronteira com o Cazaquistão ao norte,
o Quirguistão a nordeste, o Tajiquistão a sudeste, o Afeganistão ao sul e o
Turcomenistão a sudoeste.
A região onde o país
atualmente situa-se fez parte do Canato Túrquico e, posteriormente, do Império
Timúrida, sendo conquistada no início do século XVI por nômades turcomanos. Seu
território foi anexado pelo Império russo na segunda metade do século XIX e em
1924 tornou-se uma das repúblicas da União Soviética, a República Socialista
Soviética Uzbeque. Três meses antes da dissolução da URSS, declarou sua
independência no dia 31 de agosto de 1991.
O Uzbequistão é oficialmente
uma república democrática, laica, constitucional unitária com uma herança
cultural diversa. O país tem por língua oficial o uzbeque, língua túrcica
escrita no alfabeto latino e falada nativamente por cerca de 85% da população;
o russo, no entanto, também é muito utilizado. 81% dos habitantes do país são
uzbeques, seguidos por russos (5,4%), tajiques (4,0%), cazaques (3,0%), e
outras minorias étnicas (6,5%). A maioria da população denomina-se muçulmana,
sem seguir algum ramo específico. O
Uzbequistão é membro da Comunidade dos Estados Independentes (CEI), da
Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE), da Organização das Nações
Unidas (ONU) e da Organização para Cooperação de Xangai (OCX). Embora seja
oficialmente uma república democrática, organizações não governamentais de
direitos humanos costumam definir o país como "um Estado autoritário com
direitos civis limitados".
A economia do país depende
principalmente da produção de commodities, tais como algodão, ouro, urânio e
gás natural. Apesar do governo declarar que uma transição para uma economia de
mercado é um de seus principais objetivos, ele continua a exercer grande
controle sobre a economia do país.
O Tajiquistão ou Tadjiquistão
(em tajique: Тоҷикистон , Tojikiston; pronunciado: [tɔd͡ʒikɪsˈtɔn]),
oficialmente República do Tajiquistão é um país montanhoso encravado na Ásia
Central que faz fronteira com o Afeganistão ao sul, com o Uzbequistão ao oeste,
Quirguistão ao norte, e a China ao leste. O Tajiquistão também se encontra
junto ao Paquistão, mas é separado pelo estreito Corredor de Wakhan. Sua
capital é Duxambé, a maior cidade do país.
A maioria da população do
Tajiquistão pertence ao grupo étnico tajique, que partilha sua cultura e
história com o Afeganistão e falam persa (oficialmente denominado como idioma
tajique ou idioma tajiquistanês). Uma vez parte do Império Samânida, o
Tajiquistão tornou-se uma república constituinte da União Soviética durante o
século XX, conhecida como a República Socialista Soviética Tajique (RSS
Tajique). 90% do seu território é coberto por montanhas.
Após sua independência, o
Tajiquistão sofreu uma devastadora guerra civil, que durou de 1992 a 1997.
Desde o fim da guerra, a recém-criada estabilidade política e ajuda externa
permitiu à economia do país crescer. O comércio de commodities, como o algodão
e o fio de alumínio, contribuíram largamente para este aprimoramento constante.
No Tajiquistão cerca de 20% da população vive com menos de US$ 1,25 por dia.
Etimologia
Tajiquistão significa a
"Terra dos Tajiques". Alguns acreditam que o nome Tajique é uma
referência geográfica para a coroa (taj) da Cordilheira Pamir, mas esta é uma
etimologia popular. A palavra tajique foi utilizada para diferenciar os
tajiques dos turcos na Ásia Central, começando no início do século X. A adição
do 'que' pode ter sido feita para efeito de eufonia na frase Turk-o Tajik
("Turcos e Tajiques") a qual nas histórias da língua persa é
encontrado como uma expressão idiomática que significa "todos".
O Tajiquistão aparece
frequentemente grafado como Tadjiquistão ou, em inglês, Tadzhikistan,
transliterado do russo Таджикистан (em russo, o fonema /d͡ʒ/ é representado
como дж, i.e., dzh ou dj.) Tadzhikistan é a grafia alternativa mais comum e é
largamente utilizada na literatura inglesa, derivada de fontes russas.
Tadjikistan é a grafia em francês e é frequentemente encontrada em textos de
língua portuguesa.
Controvérsias cercam o termo
correto utilizado para identificar pessoas do Tajiquistão. A palavra tajique
tem sido o termo tradicional utilizado para descrever pessoas do Tajiquistão e
aparece amplamente na literatura. Porém, a política étnica da Ásia Central, fez
da palavra tajique uma palavra controversa, já que implica que o Tajiquistão é
uma nação só para a etnia tajique e não para os uzbeques, russos, etc. Da mesma
forma, certas pessoas da etnia tajique vivem em outros países, como a China, o
Uzbequistão e o Afeganistão, tornando o termo ambíguo. Além disso, elementos da
população Pamiri, que vivem na região Gorno-Badaquexão, têm, por vezes,
procurado criar uma identidade étnica separada da dos TAJIQUES.
O Quirguistão (em quirguiz: Кыргызстан,
translit.: Kırgıstan pronunciado: [qɯrʁɯsˈstɑn]; em russo: Киргизия, Кыргызстан
, translit: Kyrgyzstan), oficialmente
República Quirguiz em russo: Кыргызская Республика, translit.: Kyrgyzskaya
Respublika), é um país da Ásia Central, ex-integrante da antiga União do país.
HISTÓRIA
Inicialmente habitado por tribos iranianas como
os soguedianos por muitos séculos e depois por imigrantes turcos vindos da
Anatólia, as terras do Quirguistão faziam fronteira com a Pérsia.
O Quirguistão (em quirguiz: Кыргызстан, translit.: Kırgıstan pronunciado: [qɯrʁɯsˈstɑn]; em russo: Киргизия, Кыргызстан , translit: Kyrgyzstan), oficialmente República Quirguiz em russo: Кыргызская Республика, translit.: Kyrgyzskaya Respublika), é um país da Ásia Central, ex-integrante da antiga União do país.
A história do Quirguistão remonta há mais de 2000 anos, abrangendo uma variedade de culturas e impérios. Apesar de geograficamente isolado por causa do seu terreno montanhoso - o que tem ajudado a preservar sua cultura milenar - o Quirguistão tem sido colocado historicamente na encruzilhada de várias grandes civilizações, ou seja, como parte da Rota da Seda e outras rotas comerciais e culturais. Embora longamente habitado por uma sucessão de tribos e clãs independentes, o Quirguistão caiu periodicamente sob a dominação estrangeira, devido à sua localização estratégica, atingindo soberania como um Estado soberano somente após a dissolução da União Soviética, em 1991.
Desde a independência, o Quirguistão é oficialmente uma unitária república parlamentar, embora continue a ser afetada por conflitos étnicos, revoltas populares, problemas econômicos, governos de transição e crises de partidos políticos. O país é membro da Comunidade dos Estados Independentes (CEI), da União Econômica Eurasiática (UEE), da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC), Organização para Cooperação de Xangai, a Organização para a Cooperação Islâmica (OCI), da Organização Internacional da Cultura Turca (TÜRKSOY) e da Organização das Nações Unidas (ONU).
A maioria dos 5,7 milhões de habitantes do país são etnicamente quirguizes, seguido por minorias significativas de uzbeques e russos. A língua oficial é o quirguiz, que está intimamente relacionada com as outras línguas turcas, embora a língua russa também seja falada por uma parte minoritária da população, como parte do legado de uma política secular de russificarão. A religião muçulmana é mais praticada no país, representando cerca de 64% da população religiosa. Além de suas origens turcas, a cultura do Quirguistão é composta por elementos de origem persa, mongol e de influência russa.
O Quirguistão foi anexado ao Império Russo em 1864-66 quando foram conquistados os canatos da Ásia Central. O país conquistou sua independência com o colapso da União Soviética em 1991.
O Cazaquistão (em cazaque:
Қазақстан, translit.: Qazaqstan, pronunciado: [qɑzɑqˈstɑn]; em russo:
Казахстан, translit.: Kazakhstan, pronunciado: [kəzɐxˈstan]), oficialmente
República do Cazaquistão, é um país transcontinental, localizado na Ásia
Central, com uma pequena parte a oeste do rio Ural na Europa. É o maior país sem costa marítima do mundo
e o nono maior do planeta; o seu território de 2 724 900 quilômetros quadrados
é maior do que a área da Europa Ocidental. O Cazaquistão tem fronteiras com
(no sentido horário, a partir do norte) Rússia, China, Quirguistão, Uzbequistão
e Turcomenistão, e, ainda, detém uma grande parte litorânea do mar Cáspio. O
terreno do país inclui planícies, estepes, taiga, desfiladeiros de rochas,
montanhas, deltas, montanhas cobertas de neve e desertos. Com uma estimativa de
18,7 milhões de habitantes (2020), o Cazaquistão é classificado como o 63º país
mais populoso do mundo, embora sua densidade populacional esteja entre as mais
baixas, com 6 pessoas por km². A capital cazaque é Astana, depois que foi
transferida de Almati, em 1997.
O território do Cazaquistão tem sido historicamente habitado por tribos nômades, esse cenário mudou no século XIII, quando Gengis Khan ocupou o país. Na sequência, aconteceram lutas internas entre os conquistadores, o poder eventualmente voltou para os nômades. Por volta do século XVI, os cazaques surgiram como um grupo étnico distinto, dividido em três jüz (ramos ancestrais que ocupam territórios específicos). Os russos começaram a avançar para as estepes cazaques no século XVIII e, em meados do século XIX, todo território nacional fazia parte do Império Russo. Após a Revolução Russa de 1917 e a subsequente guerra civil, o Cazaquistão foi reorganizado diversas vezes antes de tornar-se a República Socialista Soviética Cazaque em 1936, parte integrante da União Soviética.
O país foi a última das
repúblicas soviéticas a declarar sua independência após a dissolução da União
Soviética, em 1991; o presidente era Nursultan Nazarbayev, que foi líder
nacional desde que o país era uma república soviética, mas renunciou em março
de 2019, devido a diversas manifestações que demonstravam o descontentamento da
população contra seu governo. Atualmente, o presidente é o Kassym-Jomart
Tokayev, eleito com mais de 70% dos votos dos quase 12 milhões de eleitores
cazaquistaneses. O governo pratica uma política externa equilibrada e trabalha
para desenvolver a sua economia, especialmente a sua indústria de
hidrocarbonetos.
O Cazaquistão é povoado por 100 etnias, entre cazaques (que compõem 68,5% da população), russos, uzbeques, ucranianos, alemães, tártaros e uigures. O islamismo é a religião de cerca de 75% da população, enquanto o cristianismo é praticado por 21% dos habitantes; o país permite a liberdade de religião. O idioma cazaque é a língua oficial, enquanto o russo tem um estatuto oficial igual para todos os níveis administrativos e institucionais
Paquistão [ˈpaːkɪstaːn]), oficialmente a
República Islâmica do é um país do sul da Ásia. É o quinto país mais populoso
do mundo, com uma população de quase 243 milhões de pessoas, e tem a segunda
maior população muçulmana do mundo, atrás apenas da Indonésia. O Paquistão é o 33º maior país do mundo em
área e o 2º maior no sul da Ásia, abrangendo 881.913 quilômetros quadrados
(340.509 milhas quadradas). Tem um litoral de 1.046 quilômetros (650 milhas) ao
longo do Mar da Arábia e do Golfo de Omã no sul, e faz fronteira com a Índia a
leste, o Afeganistão a oeste, o Irã a sudoeste e a China a nordeste. Está
estreitamente separado do Tadjiquistão pelo Corredor Wakhan do Afeganistão, no
norte, e também compartilha uma fronteira marítima com Omã. Islamabad é a
capital do país, enquanto Karachi é sua maior cidade e centro financeiro.
O Paquistão é o local de
várias culturas antigas, incluindo o sítio neolítico de 8.500 anos de Mehrgarh
no Baluchistão, a civilização do Vale do Indo da Idade do Bronze, a mais
extensa das civilizações da Afro-Eurásia, e a antiga civilização de Gandhara. A região que compreende o estado moderno do
Paquistão era o reino de vários impérios e dinastias, incluindo o Aquemênida;
brevemente o de Alexandre, o Grande; o selêucida, o Maurya, o Kushan, o Gupta;
o Califado Omíada em suas regiões do sul, os hindus Shahis , os Ghaznavids , o
Sultanato de Delhi, os Mughals, os Durranis , o Império Omani , o Império Sikh
, o governo da Companhia Britânica das Índias Orientais e, mais recentemente, o
Império Indiano Britânico de 1858 a 1947.
Estimulado pelo Movimento do
Paquistão, que buscou uma pátria para os muçulmanos da Índia britânica, e
vitórias eleitorais em 1946 pela All-India Muslim League , o Paquistão
conquistou a independência em 1947 após a partição do Império Indiano Britânico
, que concedeu um estado separado a seu regiões de maioria muçulmana e foi
acompanhada por uma migração em massa sem paralelo e perda de vidas. Inicialmente
um domínio da Comunidade Britânica, o Paquistão elaborou oficialmente sua
constituição em 1956 e emergiu como uma república islâmica declarada. Em 1971,
o enclave do Paquistão Oriental separou-se como o novo país de Bangladesh após
uma guerra civil de nove meses. Nas quatro décadas seguintes, o Paquistão foi
governado por governos cujas descrições, embora complexas, comumente alternavam
entre civis e militares, democráticos e autoritários, relativamente seculares e
islâmicos. O Paquistão elegeu um governo
civil em 2008 e, em 2010, adotou um sistema parlamentar com eleições periódicas.
O Paquistão é uma nação de
potência média, e tem a sexta maior força armada permanente do mundo. É um
estado declarado com armas nucleares e está classificado entre as economias
emergentes e líderes em crescimento, com uma classe média grande e em rápido
crescimento. A história política do Paquistão desde a independência foi
caracterizada por períodos de crescimento econômico e militar significativo,
bem como por períodos de instabilidade política e econômica. É um país
etnicamente e linguisticamente diverso, com geografia e vida selvagem. O país
continua a enfrentar desafios, incluindo pobreza, analfabetismo, corrupção e
terrorismo. O Paquistão é membro das Nações Unidas, da Organização de Cooperação
de Xangai, da Organização de Cooperação Islâmica, da Comunidade das Nações, da
Associação do Sul da Ásia para a Cooperação Regional e da Coalizão Militar
Islâmica Contra o Terrorismo, e é designado como um principal aliado não
pertencente à OTAN pelos Estados Unidos.
Na verdade, os EUA insistem em
manter a tutela sobre o Paquistão e através da guerra hibrida conseguiu por um
governo militar no pais atualmente com a perseguição à oposição liderada por Imran
Ahmad Khan Niazi (ex primeiro ministro), uma liderança progressista que busca construir
a independência do país e a aproximação com o sul global.
Índia oficialmente denominada República da Índia (em hindi: भारत गणराज्य, Bhārat Gaṇarājya; em inglês: Republic of India), é um país da Ásia Meridional. É o segundo país mais populoso, o sétimo maior em área geográfica e a democracia mais populosa do mundo. Delimitada ao sul pelo Oceano Índico, pelo mar da Arábia a oeste e pelo golfo de Bengala a leste, a Índia tem uma costa com 7 517 km de extensão. O país faz fronteira com Paquistão a oeste; China, Nepal e Butão ao norte e Bangladesh e Mianmar a leste. Os países insulares do Oceano Índico — Sri Lanka e Maldivas — estão localizados bem próximo da Índia.
Lar da Civilização do Vale do
Indo, de rotas comerciais históricas e de vastos impérios, o subcontinente
indiano é identificado por sua riqueza comercial e cultural de grande parte da
sua longa história. Quatro grandes religiões — hinduísmo, budismo, jainismo e
siquismo — originaram-se no país, enquanto o zoroastrismo, o judaísmo, o
cristianismo e o islamismo chegaram no primeiro milênio d.C. e moldaram a
diversidade cultural da região. Anexada gradualmente pela Companhia Britânica
das Índias Orientais no início do século XVIII e colonizada pelo Império
Britânico a partir de meados do século XIX, a Índia tornou-se uma nação
independente em 1947, após uma luta social pela independência que foi marcada
pela extensão da resistência não violenta.
A Índia é uma república
composta por 28 estados e sete territórios da união, com um sistema de
democracia parlamentar. O país é a sexta maior economia do mundo em Produto
Interno Bruto (PIB) nominal, bem como a terceira maior do mundo em PIB medido
em Paridade de Poder de Compra. As reformas econômicas feitas desde 1991
transformaram o país em uma das economias de mais rápido crescimento do mundo;
no entanto, a Índia ainda sofre com altos níveis de pobreza, analfabetismo,
violência de género, doenças e desnutrição. Uma sociedade pluralista,
multilíngue e multiétnica, a Índia também é o lar de uma grande diversidade de
animais selvagens e de habitats protegidos. A Índia passou do 140.º para o
177.º lugar entre 2016 e 2018 no Índice de Desempenho Ambiental compilado por
pesquisadores das Universidades de Yale e Columbia. Em particular, o estudo
destaca a "alarmante" deterioração da qualidade do ar.
Mas grandes projetos e o avanço
do desenvolvimento indiano contribuem para a expectativa de dias melhores para
a população indiana
A República Popular da China
(RPC; chinês simplificado: 中华人民共和国; chinês tradicional: 中華人民共和國;
pinyin: Loudspeaker.svg? Também conhecida simplesmente como China, é o maior
país da Ásia Oriental e o mais populoso do mundo, com mais de 1,38 bilhão de
habitantes, quase um quinto da população da Terra. É uma república popular
socialista unipartidária. Na constituição, descreve-se como um sistema
multipartidário de cooperação e consulta política sob a liderança do Partido
Comunista da Chinae como uma "ditadura democrática popular liderada pela
classe trabalhadora e baseada na aliança de trabalhadores e camponeses".
Tem jurisdição sobre vinte e duas províncias, cinco regiões autônomas
(Xinjiang, Mongólia Interior, Tibete, Ningxia e Quancim), quatro municípios
(Pequim, Tianjin, Xangai e Xunquim) e duas Regiões Administrativas Especiais com
relativa autonomia (Hong Kong e Macau). A capital da RPC é Pequim.
Com aproximadamente 9,6
milhões de quilômetros quadrados, a República Popular da China é o terceiro (ou
quarto) maior país do mundo em área total e o terceiro maior em área terrestre.
Sua paisagem é variada, com florestas de estepes e desertos (como os de Gobi e
de Taclamacã) no norte seco e frio, próximo da Mongólia e da Sibéria (Rússia),
e florestas subtropicais no sul úmido e quente, próximo ao Vietnã, Laos e Mianmar.
O terreno do país, a oeste, é de alta altitude, com o Himalaia e as montanhas
Tian Shan formando fronteiras naturais entre a China, a Índia e a Ásia Central.
Em contraste, o litoral leste da China continental é de baixa altitude e tem
uma longa faixa costeira de 14 500 quilômetros, delimitada a sudeste pelo Mar
da China Meridional e a leste pelo Mar da China Oriental, além dos quais estão
Taiwan, Coreia (Norte e Sul) e Japão.
A nação tem uma longa
história, composta por diversos períodos distintos. A civilização chinesa
clássica — uma das mais antigas do mundo — floresceu na bacia fértil do rio
Amarelo, na planície norte do país. O sistema político chinês era baseado em
monarquias hereditárias, conhecidas como dinastias, que tiveram seu início com
a semimitológica Xia (aproximadamente 2 000 a.C.) e terminaram com a queda dos
Qing, em 1911. Desde 221 a.C., quando a dinastia Qin começou a conquistar
vários reinos para formar um império único, o país expandiu-se, fraturou-se e
reformulou-se várias vezes. A República da China, fundada em 1911 após a queda
da dinastia Qing, governou o continente chinês até 1949. Em 1945, a república
chinesa adquiriu Taiwan do Império do Japão, após o fim da Segunda Guerra
Mundial. Na fase de 1946–1949 da Guerra Civil Chinesa, o Partido Comunista
derrotou o nacionalista Kuomintang no continente e estabeleceu a República
Popular da China, em Pequim, em 1 de outubro de 1949, enquanto o Partido
Nacionalista mudou a sede do seu governo para Taipei. Desde então, a jurisdição
da República da China está limitada à Taiwan e algumas ilhas periféricas
(incluindo Penghu, Quemói e Matsu) e o país recebe reconhecimento diplomático
limitado ao redor do mundo.
Desde a introdução de reformas
econômicas em 1978, a China tornou-se em uma das economias de mais rápido
crescimento no mundo, sendo o maior exportador e o terceiro maior importador de
mercadorias do planeta. A industrialização reduziu a sua taxa de pobreza de 53%
(em 1981) para 8% (em 2001). O país tem sido considerado uma superpotência
emergente por vários acadêmicos, analistas econômicos e militares. A
importância da China como uma grande potência é refletida através de seu papel
como segunda maior economia do mundo (ou segunda maior em poder de compra) e da
sua posição como membro permanente do Conselho de Segurança da Organização das
Nações Unidas e de várias outras organizações multilaterais, incluindo a
Organização Mundial do Comércio, Cooperação Econômica Ásia–Pacífico, Grupo dos
Vinte, BRICS e da Organização para Cooperação de Xangai. Além disso, o país é
reconhecido como uma potência nuclear, além de possuir o maior exército do
mundo em número de soldados e o segundo maior orçamento de defesa.
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Arte: mundomultipolar |
Ai esta a SCO - Organização para a cooperação de Xangai. Procurei deixar claro no mapa , para nossos leitores que tenham alguma dificuldade com a localização dos países da organização.
Também é importante dar uma olhada nos objetivos. É característico das novas organizações que elas não nascem por oposição ou para se opor a outras. Seu foco esta na cooperação entre os membros em a pretensão de se envolver nas questões internas dos outros.
Outro item importante , nesse quadro que montamos , diz respeito aos membros da organização. Eles começaram com seis membros China, Rússia, Cazaquistão, Uzbequistão, Quirguistão, Tadjiquistão, mais tarde ampliou-se para incorporar a Índia e o Paquistão. Mas o processo é dinâmico. Existem hoje vários países observadores, outro tanto de convidados, e assim logo logo teremos uma nova ampliação da Organização.
Eu construí essa tabela para que tenhamos uma visão de conjunto das principais organizações digamos "de novo tipo", criadas sem a chancela dos EUA . Não quer dizer que essas organizações sejam de embate , confronto , desafio aos atlanticistas. Mas sim, elas afirmam o desejo de seus membros de trilharem um caminho de desenvolvimento nacional, independente, sem subordinação de seus interesses e recursos a nenhuma potência.
Nos próximos posts vou falar de cada uma delas. Já comecei com a SCO e com os BRICS , mas tem muito mais a dizer sobre essas e as demais que aparecem na tabela e que considero das mais relevantes.
Temos muito a conversar sobre os projetos, acordos e iniciativas de blocos e/ou integrante desses "blocos".
BRICS, a sigla: Brasil,
Rússia, Índia China, África do Sul.
Isso porque, no inglês é South Africa
Os BRICS orginalmente eram BRIC, Brasil Rússia Índia
e China. Em 2001 a expressão foi criada para identificar economias emergentes
que começavam a atuar conjuntamente ainda que informalmente.
Em 2011, na III Cúpula, a África do Sul passa a
integrar o grupo que passou a se chamar BRICS, aos poucos, os BRICS vêm atuando
cada vez mais integrados e formatando estruturas formais de cooperação como o
banco dos BRICS, o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB).
Abaixo as cúpulas dos BRICS até aqui
Cúpula |
Participantes |
Data |
País anfitrião |
Líder anfitrião |
Localização |
1.ª Cúpula do
BRIC |
BRIC |
16 junho de 2009 |
Rússia |
Dmitry Medvedev |
Ecaterimburgo |
2.ª Cúpula do
BRIC |
BRIC |
15 de abril de 2010 |
Brasil |
Luiz Inácio Lula
da Silva |
Brasília |
3.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
14 de abril de 2011 |
China |
Hu Jintao |
Sanya |
4.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
29 de março de 2012 |
Índia |
Manmohan Singh |
Nova Déli |
5.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
26 de março de 2013 |
África do
Sul |
Jacob Zuma |
Durban |
6.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
15 de julho de 2014 |
Brasil |
Dilma Rousseff |
Fortaleza |
7.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
9 de julho de 2015 |
Rússia |
Vladimir Putin |
Ufa |
8.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
16 de outubro de 2016 |
Índia |
Narendra Modi |
Goa |
9.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
5 de setembro de 2017 |
China |
Xi Jinping |
Xiamen |
10.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
26 de julho de 2018 |
África do
Sul |
Cyril Ramaphosa |
Joanesburgo |
11.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
13 a 14 de novembro de 2019 |
Brasil |
Jair Bolsonaro |
Brasília |
12.ª Cúpula do BRICS |
BRICS |
17 de novembro de 2020 |
Rússia |
Vladimir Putin |
São Petesburgo |
13.ª Cúpula do BRICS |
BRICS |
09 de Setembro de 2021 |
India |
Narendra Modi |
Nova Delhi |
14.ª Cúpula do BRICS |
BRICS |
23 e 24 de junho de 2022 |
Brasil |
Jair Bolsonaro |
virtual |
Tabela fonte: WIKIPEDIA. Acrescentei a informação
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