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Arte: mundomultipolar |
Ai esta a SCO - Organização para a cooperação de Xangai. Procurei deixar claro no mapa , para nossos leitores que tenham alguma dificuldade com a localização dos países da organização.
Também é importante dar uma olhada nos objetivos. É característico das novas organizações que elas não nascem por oposição ou para se opor a outras. Seu foco esta na cooperação entre os membros em a pretensão de se envolver nas questões internas dos outros.
Outro item importante , nesse quadro que montamos , diz respeito aos membros da organização. Eles começaram com seis membros China, Rússia, Cazaquistão, Uzbequistão, Quirguistão, Tadjiquistão, mais tarde ampliou-se para incorporar a Índia e o Paquistão. Mas o processo é dinâmico. Existem hoje vários países observadores, outro tanto de convidados, e assim logo logo teremos uma nova ampliação da Organização.
Eu construí essa tabela para que tenhamos uma visão de conjunto das principais organizações digamos "de novo tipo", criadas sem a chancela dos EUA . Não quer dizer que essas organizações sejam de embate , confronto , desafio aos atlanticistas. Mas sim, elas afirmam o desejo de seus membros de trilharem um caminho de desenvolvimento nacional, independente, sem subordinação de seus interesses e recursos a nenhuma potência.
Nos próximos posts vou falar de cada uma delas. Já comecei com a SCO e com os BRICS , mas tem muito mais a dizer sobre essas e as demais que aparecem na tabela e que considero das mais relevantes.
Temos muito a conversar sobre os projetos, acordos e iniciativas de blocos e/ou integrante desses "blocos".
BRICS, a sigla: Brasil,
Rússia, Índia China, África do Sul.
Isso porque, no inglês é South Africa
Os BRICS orginalmente eram BRIC, Brasil Rússia Índia
e China. Em 2001 a expressão foi criada para identificar economias emergentes
que começavam a atuar conjuntamente ainda que informalmente.
Em 2011, na III Cúpula, a África do Sul passa a
integrar o grupo que passou a se chamar BRICS, aos poucos, os BRICS vêm atuando
cada vez mais integrados e formatando estruturas formais de cooperação como o
banco dos BRICS, o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB).
Abaixo as cúpulas dos BRICS até aqui
Cúpula |
Participantes |
Data |
País anfitrião |
Líder anfitrião |
Localização |
1.ª Cúpula do
BRIC |
BRIC |
16 junho de 2009 |
Rússia |
Dmitry Medvedev |
Ecaterimburgo |
2.ª Cúpula do
BRIC |
BRIC |
15 de abril de 2010 |
Brasil |
Luiz Inácio Lula
da Silva |
Brasília |
3.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
14 de abril de 2011 |
China |
Hu Jintao |
Sanya |
4.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
29 de março de 2012 |
Índia |
Manmohan Singh |
Nova Déli |
5.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
26 de março de 2013 |
África do
Sul |
Jacob Zuma |
Durban |
6.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
15 de julho de 2014 |
Brasil |
Dilma Rousseff |
Fortaleza |
7.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
9 de julho de 2015 |
Rússia |
Vladimir Putin |
Ufa |
8.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
16 de outubro de 2016 |
Índia |
Narendra Modi |
Goa |
9.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
5 de setembro de 2017 |
China |
Xi Jinping |
Xiamen |
10.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
26 de julho de 2018 |
África do
Sul |
Cyril Ramaphosa |
Joanesburgo |
11.ª Cúpula do
BRICS |
BRICS |
13 a 14 de novembro de 2019 |
Brasil |
Jair Bolsonaro |
Brasília |
12.ª Cúpula do BRICS |
BRICS |
17 de novembro de 2020 |
Rússia |
Vladimir Putin |
São Petesburgo |
13.ª Cúpula do BRICS |
BRICS |
09 de Setembro de 2021 |
India |
Narendra Modi |
Nova Delhi |
14.ª Cúpula do BRICS |
BRICS |
23 e 24 de junho de 2022 |
Brasil |
Jair Bolsonaro |
virtual |
Tabela fonte: WIKIPEDIA. Acrescentei a informação
sobre a 14ª Cúpula
ORGANIZAÇÕES
DO SUL GLOBAL
A
Organização para Cooperação de Xangai é uma organização política, econômica e
militar da Eurásia, que foi fundada em 2001 em Xangai pelos líderes da China,
Cazaquistão, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão e Uzbequistão. Estes países, à
exceção de Uzbequistão, tinham sido membros dos Cinco de Xangai, fundada em
1996; após a inclusão do Uzbequistão em 2001, os membros rebatizaram a
organização. Em 9 de junho de 2017, a Índia e o Paquistão tornaram-se membros
plenos.
Sua
finalidade principal é a cooperação para a segurança ‒ em especial, quanto a
terrorismo, separatismo e extremismo ‒, embora também trate de temas de
cooperação econômica e cultural.
.
Histórico
O
agrupamento "Cinco de Xangai" foi criado em 26 de abril de 1996 com a
assinatura do Tratado de Aprofundamento da Confiança Militar nas regiões de
fronteira em Xangai pelos chefes de Estado do Cazaquistão, China, Quirguistão,
Rússia e Tajiquistão. Em 24 de Abril de 1997, os mesmos países assinaram o
Tratado de Redução das Forças Militares em regiões de fronteira em uma reunião
em Moscou. Cimeiras anuais subsequentes do grupo ocorreram em Almati (Cazaquistão),
em 1998, em Bisqueque (Quirguistão) em 1999, e em Duxambé (Tajiquistão) em
2000. Na cúpula Duxambé, os membros concordaram em "se opor à intervenção
na política interna de outros países sobre os pretextos de
"humanitarismo", "proteger os direitos humanos" e
"apoiar os esforços um do outro na salvaguarda dos cinco países na
independência nacional, soberania, integridade territorial e estabilidade
social". Em 2001, a cimeira anual retornou a Xangai. Lá, os cinco países
membros admitiram pela primeira vez o Uzbequistão no mecanismo dos Cinco de
Xangai (transformando-o assim nos Seis de Xangai). Em seguida, todos os seis
chefes de Estado assinaram, em 15 de junho de 2001, a Declaração de Organização
de Cooperação de Xangai, elogiando o papel desempenhado até agora pelo
mecanismo dos Cinco de Xangai e com o objetivo de transformá-lo em um nível
mais elevado de cooperação. Em 16 de julho de 2001, a Rússia e a China, dois
países líderes da organização, assinaram o Tratado de Boa Vizinhança e
Cooperação Amigável.
Em
junho de 2002, os chefes dos estados membros da SCO reuniram-se em São
Petersburgo, Rússia. Lá, eles assinaram a Carta SCO, que expôs os propósitos,
princípios, estruturas, forma de operação e organização e estabeleceu-o em lema
da organização.
Seus
seis membros plenos são responsáveis por 60% da massa de terra da Eurásia e
sua população é de um quarto do mundo. Com os Estados Observadores incluídos,
suas afiliadas respondem por cerca de metade da população do mundo.
Em
julho de 2005, na sua quinta cimeira, em Astana, Cazaquistão, com
representantes da Índia, Irã, Mongólia e Paquistão, que participaram de uma
cúpula da SCO pela primeira vez, o presidente do país anfitrião, Nursultan
Nazarbayev, cumprimentou os convidados em palavras que nunca antes tinham sido
usadas em qualquer contexto: "os líderes dos estados sentados à esta mesa
de negociações são representantes de metade da humanidade". Em 2007, a SCO
tinha iniciado mais de vinte projetos de grande escala relacionados ao
transporte, energia e telecomunicações, e desde então realiza reuniões
regulares de segurança, militar, defesa, negócios estrangeiros, económica,
cultural, serviços bancários e outros funcionários de seus Estados membros.
A
SCO estabeleceu relações com as Nações Unidas, onde é um observador na
Assembleia Geral, a União Europeia, Associação das Nações do Sudeste Asiático
(ASEAN), a Comunidade de Estados Independentes e da Organização para a
Cooperação Islâmica.
Em 17 de setembro de 2021, o
Irã foi aceito como membro permanente da organização.
Como vimos nos posts
anteriores, tínhamos o reinado absolutos doMalala Andrialavidrazana, Figures 1799, Explorers’ routes , 2015.
s EUA nos organismos multilaterais ocidentais. A EU da qual falamos por último é, na pratica
governada, pela Comissão Europeia, organismo não eleito e controlado
indiretamente pelos EUA também.
Assim sendo, no que diz
respeito ao Ocidente, podemos dizer:
Ocidente
Otanicista e estaremos nos
referindo aos países que se alinham à OTAN sob domínio norte americano
Podemos
dizer atlanticistas e estaremos nos referindo aos países
que se alinham sob domínio norte americano
Isso começa a mudar em algum
momento da década de 1990, justamente no período em que o mundo parecia ser
unipolar, já que a União Soviética tinha desaparecido, o comunismo fora
derrotado pelo Neoliberalismo, não havia ninguém para desafiar o grande Hegemon, leia-se domínio americano.
Mas então.... A História acabou….
Não há mais nada a fazer a não ser se colocar em conformidade com o grande irmão?
Não. Primeiro vieram uns
malucos do 11 de setembro. Me desculpe quem discorda, mas atentados terroristas
são sempre terríveis, dessumamos, coisa de maluco no mal sentido.
Depois aÍ sim, começaram a
surgir encontros, ideias, novas organizações, novas possibilidade, novos
arranjos internacionais que nos levaram ao momento atual.
Mas isso é assunto para os próximos posts
Bom, já tendo concluído, objetivando nosso público leigo, um passeio pelas principais organizações multilaterais fortemente influenciadas e /ou controladoras pelos EUA , vamos finalizar dando uma olhada superficial, introdutória, claro, na Europa.
Diferença entre UE , CE, PE, Zona do Euro, BCE
fonte: Site oficial da UE |
A
União Europeia (UE) é uma união económica e política de 27 Estados-membros
independentes situados principalmente na Europa. A UE tem as suas origens na
Comunidade Europeia do Carvão e do Aço (CECA) e na Comunidade Económica
Europeia (CEE), formadas por seis países em 1957. Nos anos que se seguiram, o
território da UE foi aumentando de dimensão através da adesão de novos
Estados-membros, ao mesmo tempo que aumentava a sua esfera de influência
através da inclusão de novas competências políticas. O Tratado de Maastricht
instituiu a União Europeia com o nome atual em 1993. A última revisão
significativa aos princípios constitucionais da UE, o Tratado de Lisboa, entrou
em vigor em 2009. Bruxelas é a capital de facto da União Europeia.
A UE
atua através de um sistema de instituições supranacionais independentes e de
decisões intergovernamentais negociadas entre os Estados-membros. As
instituições da UE são a Comissão Europeia, o Parlamento Europeu, o Conselho da
União Europeia, o Conselho Europeu, o Tribunal de Justiça da União Europeia, o
Tribunal de Contas Europeu e o Banco Central Europeu. O Parlamento Europeu é o
único órgão diretamente eleito, a cada cinco anos, pelos cidadãos da UE.
A UE
instituiu um mercado comum através de um sistema harmonizado de leis aplicáveis
a todos os Estados-membros. No Espaço Schengen (que inclui 22 Estados-membros e
4 estados não membros da UE) foram abolidos os controlos de passaporte. As
políticas da UE têm por objetivo assegurar a livre circulação de pessoas, bens,
serviços e capitais, legislar assuntos comuns na justiça e manter políticas
comuns de comércio, agricultura, pesca e desenvolvimento regional. A Zona Euro,
a união monetária, foi criada em 1999 e é atualmente composta por 19
Estados-membros. Através da Política Externa e de Segurança Comum, a UE exerce
um papel nas relações externas e de defesa. A UE tem em todo o mundo missões
diplomáticas permanentes, estando representada nas Nações Unidas, na
Organização Mundial do Comércio (OMC), no G7 e no G-20. Com uma população total
de aproximadamente 448 milhões de pessoas, o que representa 5,7% da população
mundial, a UE gerou um produto interno bruto (PIB) de 12,2 mil milhões * de
euros em 2010, o que representa cerca de 20% do PIB global, medido em termos de
paridade do poder de compra.
Em
2012, a União Europeia foi laureada com o Nobel da Paz, entregue pelo Comité
Nobel "por ter contribuído ao longo de mais de seis décadas para o avanço
da paz e da reconciliação, democracia e direitos humanos na Europa". No
anúncio do prémio, o Comité referiu que "o terrível sofrimento durante a
Segunda Guerra Mundial provou a necessidade de uma nova Europa. (...). Hoje,
uma guerra entre a França e a Alemanha é impensável. Isto mostra que, através
da boa vontade e construção de confiança mútua, inimigos históricos podem
transformar-se em aliados."
No início, eram apenas 6 países:
Hoje, fazem parte da União Europeia 27 países.
Estes países são:
ATO I A saída defenestrada do ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, encerra um capítulo vergonhoso do atual governo Lula. O...