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domingo, 5 de fevereiro de 2023

INICIATIVA CINTURÃO E ROTA

 


Iniciativa Cinturão e Rota (Belt and Road)

 

É uma estratégia de desenvolvimento adotada pelo governo chinês envolvendo desenvolvimento de infraestrutura e investimentos em países da Europa, Ásia e África.

"Cinturão" refere-se às rotas terrestres ou ao Cinturão Econômico da Rota da Seda; enquanto "Rota" refere-se às rotas marítimas, ou à Rota da Seda Marítima do Século 21. Até 2016, a iniciativa era oficialmente conhecida como a iniciativa Um Cinturão, Uma Rota, mas o nome oficial foi alterado porque o governo chinês considerou a ênfase na palavra "um" propensa a erros de interpretação.

O governo chinês chama a iniciativa de "uma tentativa de melhorar a conectividade regional e abraçar um futuro mais brilhante".

Os defensores elogiam o BRI por seu potencial de impulsionar o PIB global, particularmente nos países em desenvolvimento.

A iniciativa foi apresentada pelo secretário-geral do Partido Comunista Chinês (PCC) Xi Jinping em setembro e outubro de 2013 durante visitas ao Cazaquistão e à Indonésia, e posteriormente promovida pelo primeiro-ministro chinês Li Keqiang durante visitas de Estado à Ásia e Europa. A iniciativa recebeu cobertura intensiva da mídia estatal chinesa e, em 2016, tornou-se frequentemente apresentada no Diário do Povo. Hoje é discutida em todo o Sul Global

 

As rotas do projeto


1.0 A nova ponte terrestre da Eurásia, que liga a China Ocidental à Rússia Ocidental;

2.0 Corredor China-Mongólia-Rússia que conecta o norte da China ao leste da Rússia via Mongólia;

3.0 Corredor China-Ásia-Ocidental, que conecta a China Ocidental à Turquia via Ásia Central e Ocidental;

4.0 Corredor Península China-Indochina, que conecta o sul da China a Cingapura via Indochina;

5.0 corredor China-Paquistão, que conecta o sul da China ocidental através do Paquistão às rotas marítimas da Arábia;

6.0 Corredor Bangladesh-China-Índia-Mianmar, que conecta o sul da China à Índia via Bangladesh e Mianmar.        

 

 

 

 

 



sábado, 21 de janeiro de 2023

ASSOCIAÇÃO DE NAÇÕES DO SUDESTE ASIÁTICO - ASEAN

 




A Associação de Nações do Sudeste Asiático (ASEAN) é uma organização intergovernamental regional que compreende dez países do sudeste asiático, que promove a cooperação intergovernamental e facilita a integração econômica, política, de segurança, militar, educacional e sociocultural entre seus membros e outros países da Ásia.

 

A ASEAN também envolve regularmente outros países da região Ásia-Pacífico e além. Principal parceira da Organização de Cooperação de Xangai, a ASEAN mantém uma rede global de alianças e parceiros de diálogo e é considerada por muitos como uma potência global, a união central para cooperação na Ásia-Pacífico e uma organização importante e influente. Ela está envolvida em vários assuntos internacionais e hospeda missões diplomáticas em todo o mundo. O Secretariado da ASEAN está localizado em Jacarta, na Indonésia.

 

Histórico

No dia em que ocorreu a primeira conferência da ASEAN, em Fevereiro de 1976, foi assinado o Tratado de Amizade e Cooperação, onde vinham descritos os princípios a ser seguidos pelas nações aderentes. Entre eles constam o respeito mútuo pela independência, soberania, igualdade, integridade territorial e identidade nacional e o direito de cada nação de se guiar livre de interferência, subversão ou coerção exterior. Ficou também definido nesse tratado que nenhuma nação deve interferir nos assuntos internos dos restantes, que os desentendimentos devem ser resolvidos de forma pacífica, que deve haver uma renúncia ao uso da força e uma efetiva cooperação entre todos.

 

Em 1992, os países participantes decidiram transformá-la em zona de livre-comércio, a ser implantada gradativamente até 2008. Foi fundada originalmente pela Tailândia, Indonésia, Malásia, Singapura e Filipinas.

 

A nível econômico, desde a fundação da ASEAN e através de vários tratados, cresceram bastante as trocas comerciais entre os estados membros. Em 1992 foi criada a uma zona de comércio livre de modo a desenvolver a competitividade da região, que assim passou a funcionar como um bloco unido. O objetivo foi o de promover uma maior produtividade e competitividade. A nível de relações externas, a prioridade da ASEAN é fomentar o contato com os países da região Ásia-Pacífico, mas foram também estabelecidos acordos de cooperação com o Japão, China e Coreia do Sul. Atualmente a organização é patrocinada por 134 empresas multinacionais[9] e tem acordos militares e econômicos com os EUA. Tentou-se realizar um acordo com os EUA sob sigilo para desregulamentar os mercados.

 

Políticas


Além de consultas e consenso, os processos de reuniões e decisão da ASEAN podem ser entendidos mais facilmente em termos das Faixas I e II. A Faixa I refere-se à prática da diplomacia entre os canais do governo. Os participantes se apresentam como representantes de seus respectivos estados e refletem as posições oficiais de seus governos durante as negociações e discussões. Todas as decisões oficiais são feitas na Faixa I. Portanto, "A Faixa I refere-se a processos intergovernamentais". A Faixa II difere ligeiramente da faixa I, envolvendo os grupos da sociedade civil e outros indivíduos com várias ligações que trabalham ao lado de governos. Esta faixa permite aos governos discutir temas polêmicos e testar novas ideias sem fazer declarações oficiais ou compromissos vinculativos, e, quando necessário, recuar nas posições.

 

Apesar de os diálogos da Faixa II serem por vezes citados como exemplos do envolvimento da sociedade civil no processo de tomada de decisão regional por parte dos governos e outros atores da segunda faixa, as ONGs raramente têm acesso a esta faixa, enquanto os participantes da comunidade acadêmica exercem algum tipo de participação. No entanto, estes grupos de reflexão são, na maioria dos casos, muito ligados aos seus respectivos governos, e dependentes de financiamento público para suas atividades acadêmicas e políticas, e muitos que trabalham na Faixa II têm experiência burocrático anterior. As suas recomendações, especialmente na integração econômica, são muitas vezes mais parecidas com as decisões da ASEAN que o resto das posições da sociedade civil.

 

A faixa que atua como um fórum da sociedade civil no sudeste da Ásia é chamada de Faixa III. Os participantes da Faixa III são geralmente grupos da sociedade civil que representam uma determinada ideia ou marca. As redes da Faixa III pretendem representar as comunidades e pessoas que são marginalizadas dos centros de poder político e incapazes de alcançar uma mudança positiva sem assistência externa. Esta faixa tenta influenciar as políticas governamentais indiretamente por lobby, gerando pressão através da mídia. Os atores da terceira faixa também organizam e/ou participam de reuniões, bem como conferências, para obter acesso aos oficiais da Faixa I.

 

Enquanto as reuniões e interações da Faixa II com os atores da Faixa I têm aumentado e intensificado, raramente o resto da sociedade civil tem tido a oportunidade de interagir com a Faixa II. Aqueles com ligações com a Faixa I têm sido ainda mais raros. Olhando para as três faixas, está claro que, até agora, a ASEAN tem sido gerida por oficiais do governo que, na medida em que os assuntos da ASEAN estão em causa, são responsáveis apenas perante seus governos e não o povo. Em uma palestra por ocasião do 38 º aniversário da ASEAN, o histórico presidente indonésio, Dr. Susilo Bambang Yudhoyono admitiu: "Todas as decisões sobre tratados e zonas de livre comércio, declarações e planos de ação, são feitas por chefes de Governo, ministros e altos oficiais. O fato é que entre as massas, há pouco conhecimento, muito menos apreço, das iniciativas de grande porte que a ASEAN está tomando em seu nome".

A exemplo da Comissão Europeia onde ninguém foi eleito. As massas na Europa desconhece as ilustres figuras que tomam decisões em seu nome.  


SCO - TAJIDQUISTÃO

 



O Tajiquistão ou Tadjiquistão (em tajique: Тоҷикистон , Tojikiston; pronunciado: [tɔd͡ʒikɪsˈtɔn]), oficialmente República do Tajiquistão é um país montanhoso encravado na Ásia Central que faz fronteira com o Afeganistão ao sul, com o Uzbequistão ao oeste, Quirguistão ao norte, e a China ao leste. O Tajiquistão também se encontra junto ao Paquistão, mas é separado pelo estreito Corredor de Wakhan. Sua capital é Duxambé, a maior cidade do país.

A maioria da população do Tajiquistão pertence ao grupo étnico tajique, que partilha sua cultura e história com o Afeganistão e falam persa (oficialmente denominado como idioma tajique ou idioma tajiquistanês). Uma vez parte do Império Samânida, o Tajiquistão tornou-se uma república constituinte da União Soviética durante o século XX, conhecida como a República Socialista Soviética Tajique (RSS Tajique). 90% do seu território é coberto por montanhas.

Após sua independência, o Tajiquistão sofreu uma devastadora guerra civil, que durou de 1992 a 1997. Desde o fim da guerra, a recém-criada estabilidade política e ajuda externa permitiu à economia do país crescer. O comércio de commodities, como o algodão e o fio de alumínio, contribuíram largamente para este aprimoramento constante. No Tajiquistão cerca de 20% da população vive com menos de US$ 1,25 por dia.

Etimologia

Tajiquistão significa a "Terra dos Tajiques". Alguns acreditam que o nome Tajique é uma referência geográfica para a coroa (taj) da Cordilheira Pamir, mas esta é uma etimologia popular. A palavra tajique foi utilizada para diferenciar os tajiques dos turcos na Ásia Central, começando no início do século X. A adição do 'que' pode ter sido feita para efeito de eufonia na frase Turk-o Tajik ("Turcos e Tajiques") a qual nas histórias da língua persa é encontrado como uma expressão idiomática que significa "todos".

O Tajiquistão aparece frequentemente grafado como Tadjiquistão ou, em inglês, Tadzhikistan, transliterado do russo Таджикистан (em russo, o fonema /d​͡ʒ/ é representado como дж, i.e., dzh ou dj.) Tadzhikistan é a grafia alternativa mais comum e é largamente utilizada na literatura inglesa, derivada de fontes russas. Tadjikistan é a grafia em francês e é frequentemente encontrada em textos de língua portuguesa.

Controvérsias cercam o termo correto utilizado para identificar pessoas do Tajiquistão. A palavra tajique tem sido o termo tradicional utilizado para descrever pessoas do Tajiquistão e aparece amplamente na literatura. Porém, a política étnica da Ásia Central, fez da palavra tajique uma palavra controversa, já que implica que o Tajiquistão é uma nação só para a etnia tajique e não para os uzbeques, russos, etc. Da mesma forma, certas pessoas da etnia tajique vivem em outros países, como a China, o Uzbequistão e o Afeganistão, tornando o termo ambíguo. Além disso, elementos da população Pamiri, que vivem na região Gorno-Badaquexão, têm, por vezes, procurado criar uma identidade étnica separada da dos TAJIQUES.


sexta-feira, 20 de janeiro de 2023

SCO - QUIRGUISTÃO

 



O Quirguistão (em quirguiz: Кыргызстан, translit.: Kırgıstan pronunciado: [qɯrʁɯsˈstɑn]; em russo: Киргизия, Кыргызстан , translit: Kyrgyzstan),  oficialmente República Quirguiz em russo: Кыргызская Республика, translit.: Kyrgyzskaya Respublika), é um país da Ásia Central, ex-integrante da antiga União do país.

 A história do Quirguistão remonta há mais de 2000 anos, abrangendo uma variedade de culturas e impérios. Apesar de geograficamente isolado por causa do seu terreno montanhoso - o que tem ajudado a preservar sua cultura milenar - o Quirguistão tem sido colocado historicamente na encruzilhada de várias grandes civilizações, ou seja, como parte da Rota da Seda e outras rotas comerciais e culturais. Embora longamente habitado por uma sucessão de tribos e clãs independentes, o Quirguistão caiu periodicamente sob a dominação estrangeira, devido à sua localização estratégica, atingindo soberania como um Estado soberano somente após a dissolução da União Soviética, em 1991.

 Desde a independência, o Quirguistão é oficialmente uma unitária república parlamentar, embora continue a ser afetada por conflitos étnicos, revoltas populares, problemas econômicos, governos de transição e crises de partidos políticos. O país é membro da Comunidade dos Estados Independentes (CEI), da União Econômica Eurasiática (UEE), da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC), Organização para Cooperação de Xangai, a Organização para a Cooperação Islâmica (OCI), da Organização Internacional da Cultura Turca (TÜRKSOY) e da Organização das Nações Unidas (ONU).

 A maioria dos 5,7 milhões de habitantes do país são etnicamente quirguizes, seguido por minorias significativas de uzbeques e russos. A língua oficial é o quirguiz, que está intimamente relacionada com as outras línguas turcas, embora a língua russa também seja falada por uma parte minoritária da população, como parte do legado de uma política secular de russificarão. A religião muçulmana é mais praticada no país, representando cerca de 64% da população religiosa. Além de suas origens turcas, a cultura do Quirguistão é composta por elementos de origem persa, mongol e de influência russa.


HISTÓRIA

 

Inicialmente habitado por tribos iranianas como os soguedianos por muitos séculos e depois por imigrantes turcos vindos da Anatólia, as terras do Quirguistão faziam fronteira com a Pérsia.

O Quirguistão (em quirguiz: Кыргызстан, translit.: Kırgıstan pronunciado: [qɯrʁɯsˈstɑn]; em russo: Киргизия, Кыргызстан , translit: Kyrgyzstan),  oficialmente República Quirguiz em russo: Кыргызская Республика, translit.: Kyrgyzskaya Respublika), é um país da Ásia Central, ex-integrante da antiga União do país.

A história do Quirguistão remonta há mais de 2000 anos, abrangendo uma variedade de culturas e impérios. Apesar de geograficamente isolado por causa do seu terreno montanhoso - o que tem ajudado a preservar sua cultura milenar - o Quirguistão tem sido colocado historicamente na encruzilhada de várias grandes civilizações, ou seja, como parte da Rota da Seda e outras rotas comerciais e culturais. Embora longamente habitado por uma sucessão de tribos e clãs independentes, o Quirguistão caiu periodicamente sob a dominação estrangeira, devido à sua localização estratégica, atingindo soberania como um Estado soberano somente após a dissolução da União Soviética, em 1991.

Desde a independência, o Quirguistão é oficialmente uma unitária república parlamentar, embora continue a ser afetada por conflitos étnicos, revoltas populares, problemas econômicos, governos de transição e crises de partidos políticos. O país é membro da Comunidade dos Estados Independentes (CEI), da União Econômica Eurasiática (UEE), da Organização do Tratado de Segurança Coletiva (OTSC), Organização para Cooperação de Xangai, a Organização para a Cooperação Islâmica (OCI), da Organização Internacional da Cultura Turca (TÜRKSOY) e da Organização das Nações Unidas (ONU).

A maioria dos 5,7 milhões de habitantes do país são etnicamente quirguizes, seguido por minorias significativas de uzbeques e russos. A língua oficial é o quirguiz, que está intimamente relacionada com as outras línguas turcas, embora a língua russa também seja falada por uma parte minoritária da população, como parte do legado de uma política secular de russificarão. A religião muçulmana é mais praticada no país, representando cerca de 64% da população religiosa. Além de suas origens turcas, a cultura do Quirguistão é composta por elementos de origem persa, mongol e de influência russa.

O Quirguistão foi anexado ao Império Russo em 1864-66 quando foram conquistados os canatos da Ásia Central. O país conquistou sua independência com o colapso da União Soviética em 1991.

 


quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

SCO - CAZAQUISTÃO

 



O Cazaquistão (em cazaque: Қазақстан, translit.: Qazaqstan, pronunciado: [qɑzɑqˈstɑn]; em russo: Казахстан, translit.: Kazakhstan, pronunciado: [kəzɐxˈstan]), oficialmente República do Cazaquistão, é um país transcontinental, localizado na Ásia Central, com uma pequena parte a oeste do rio Ural na Europa. É o maior país sem costa marítima do mundo e o nono maior do planeta; o seu território de 2 724 900 quilômetros quadrados é maior do que a área da Europa Ocidental. O Cazaquistão tem fronteiras com (no sentido horário, a partir do norte) Rússia, China, Quirguistão, Uzbequistão e Turcomenistão, e, ainda, detém uma grande parte litorânea do mar Cáspio. O terreno do país inclui planícies, estepes, taiga, desfiladeiros de rochas, montanhas, deltas, montanhas cobertas de neve e desertos. Com uma estimativa de 18,7 milhões de habitantes (2020), o Cazaquistão é classificado como o 63º país mais populoso do mundo, embora sua densidade populacional esteja entre as mais baixas, com 6 pessoas por km². A capital cazaque é Astana, depois que foi transferida de Almati, em 1997.

O território do Cazaquistão tem sido historicamente habitado por tribos nômades, esse cenário mudou no século XIII, quando Gengis Khan ocupou o país. Na sequência, aconteceram lutas internas entre os conquistadores, o poder eventualmente voltou para os nômades. Por volta do século XVI, os cazaques surgiram como um grupo étnico distinto, dividido em três jüz (ramos ancestrais que ocupam territórios específicos). Os russos começaram a avançar para as estepes cazaques no século XVIII e, em meados do século XIX, todo território nacional fazia parte do Império Russo. Após a Revolução Russa de 1917 e a subsequente guerra civil, o Cazaquistão foi reorganizado diversas vezes antes de tornar-se a República Socialista Soviética Cazaque em 1936, parte integrante da União Soviética.

O país foi a última das repúblicas soviéticas a declarar sua independência após a dissolução da União Soviética, em 1991; o presidente era Nursultan Nazarbayev, que foi líder nacional desde que o país era uma república soviética, mas renunciou em março de 2019, devido a diversas manifestações que demonstravam o descontentamento da população contra seu governo. Atualmente, o presidente é o Kassym-Jomart Tokayev, eleito com mais de 70% dos votos dos quase 12 milhões de eleitores cazaquistaneses. O governo pratica uma política externa equilibrada e trabalha para desenvolver a sua economia, especialmente a sua indústria de hidrocarbonetos.

O Cazaquistão é povoado por 100 etnias, entre cazaques (que compõem 68,5% da população), russos, uzbeques, ucranianos, alemães, tártaros e uigures. O islamismo é a religião de cerca de 75% da população, enquanto o cristianismo é praticado por 21% dos habitantes; o país permite a liberdade de religião. O idioma cazaque é a língua oficial, enquanto o russo tem um estatuto oficial igual para todos os níveis administrativos e institucionais

SCO - PAQUISTÃO

 


Paquistão [ˈpaːkɪstaːn]), oficialmente a República Islâmica do é um país do sul da Ásia. É o quinto país mais populoso do mundo, com uma população de quase 243 milhões de pessoas, e tem a segunda maior população muçulmana do mundo, atrás apenas da Indonésia. O Paquistão é o 33º maior país do mundo em área e o 2º maior no sul da Ásia, abrangendo 881.913 quilômetros quadrados (340.509 milhas quadradas). Tem um litoral de 1.046 quilômetros (650 milhas) ao longo do Mar da Arábia e do Golfo de Omã no sul, e faz fronteira com a Índia a leste, o Afeganistão a oeste, o Irã a sudoeste e a China a nordeste. Está estreitamente separado do Tadjiquistão pelo Corredor Wakhan do Afeganistão, no norte, e também compartilha uma fronteira marítima com Omã. Islamabad é a capital do país, enquanto Karachi é sua maior cidade e centro financeiro.

 

O Paquistão é o local de várias culturas antigas, incluindo o sítio neolítico de 8.500 anos de Mehrgarh no Baluchistão, a civilização do Vale do Indo da Idade do Bronze, a mais extensa das civilizações da Afro-Eurásia, e a antiga civilização de Gandhara.  A região que compreende o estado moderno do Paquistão era o reino de vários impérios e dinastias, incluindo o Aquemênida; brevemente o de Alexandre, o Grande; o selêucida, o Maurya, o Kushan, o Gupta; o Califado Omíada em suas regiões do sul, os hindus Shahis , os Ghaznavids , o Sultanato de Delhi, os Mughals, os Durranis , o Império Omani , o Império Sikh , o governo da Companhia Britânica das Índias Orientais e, mais recentemente, o Império Indiano Britânico de 1858 a 1947.

 

Estimulado pelo Movimento do Paquistão, que buscou uma pátria para os muçulmanos da Índia britânica, e vitórias eleitorais em 1946 pela All-India Muslim League , o Paquistão conquistou a independência em 1947 após a partição do Império Indiano Britânico , que concedeu um estado separado a seu regiões de maioria muçulmana e foi acompanhada por uma migração em massa sem paralelo e perda de vidas. Inicialmente um domínio da Comunidade Britânica, o Paquistão elaborou oficialmente sua constituição em 1956 e emergiu como uma república islâmica declarada. Em 1971, o enclave do Paquistão Oriental separou-se como o novo país de Bangladesh após uma guerra civil de nove meses. Nas quatro décadas seguintes, o Paquistão foi governado por governos cujas descrições, embora complexas, comumente alternavam entre civis e militares, democráticos e autoritários, relativamente seculares e islâmicos.  O Paquistão elegeu um governo civil em 2008 e, em 2010, adotou um sistema parlamentar com eleições periódicas.

O Paquistão é uma nação de potência média, e tem a sexta maior força armada permanente do mundo. É um estado declarado com armas nucleares e está classificado entre as economias emergentes e líderes em crescimento, com uma classe média grande e em rápido crescimento. A história política do Paquistão desde a independência foi caracterizada por períodos de crescimento econômico e militar significativo, bem como por períodos de instabilidade política e econômica. É um país etnicamente e linguisticamente diverso, com geografia e vida selvagem. O país continua a enfrentar desafios, incluindo pobreza, analfabetismo, corrupção e terrorismo. O Paquistão é membro das Nações Unidas, da Organização de Cooperação de Xangai, da Organização de Cooperação Islâmica, da Comunidade das Nações, da Associação do Sul da Ásia para a Cooperação Regional e da Coalizão Militar Islâmica Contra o Terrorismo, e é designado como um principal aliado não pertencente à OTAN pelos Estados Unidos.

Na verdade, os EUA insistem em manter a tutela sobre o Paquistão e através da guerra hibrida conseguiu por um governo militar no pais atualmente com a perseguição à oposição liderada por Imran Ahmad Khan Niazi (ex primeiro ministro), uma liderança progressista que busca construir a independência do país e a aproximação com o sul global.    


domingo, 15 de janeiro de 2023

ORGANIZAÇÃO PARA A COOPERAÇÃO DE XANGAI

 

                                                                                                        Arte: mundomultipolar

Ai esta a SCO - Organização para a cooperação de Xangai. Procurei deixar claro no mapa , para nossos leitores que tenham alguma dificuldade com a localização dos países da organização.

Também é importante dar uma olhada nos objetivos. É característico das novas organizações que elas não nascem por oposição ou para se opor a outras. Seu foco esta na cooperação entre os membros em a pretensão de se envolver nas questões internas dos outros.       

Outro item importante , nesse quadro que montamos , diz respeito aos membros da organização. Eles começaram com seis membros China, Rússia, Cazaquistão, Uzbequistão, Quirguistão, Tadjiquistão, mais tarde ampliou-se para incorporar a Índia e o Paquistão. Mas o processo é dinâmico. Existem hoje vários países observadores, outro tanto de convidados, e assim logo logo teremos uma nova ampliação da Organização.    

sábado, 7 de janeiro de 2023

BRICS

 

BRICS, a sigla:  Brasil, Rússia, Índia China, África do Sul. Isso porque, no inglês é South Africa

Os BRICS orginalmente eram BRIC, Brasil Rússia Índia e China. Em 2001 a expressão foi criada para identificar economias emergentes que começavam a atuar conjuntamente ainda que informalmente.

Em 2011, na III Cúpula, a África do Sul passa a integrar o grupo que passou a se chamar BRICS, aos poucos, os BRICS vêm atuando cada vez mais integrados e formatando estruturas formais de cooperação como o banco dos BRICS, o Novo Banco de Desenvolvimento (NDB).

Abaixo as cúpulas dos BRICS até aqui

 

 

Cúpula

Participantes

Data

País anfitrião

Líder anfitrião

Localização

1.ª Cúpula do BRIC

BRIC

16 junho de 2009

 Rússia

Dmitry Medvedev

Ecaterimburgo

2.ª Cúpula do BRIC

BRIC

15 de abril de 2010

 Brasil

Luiz Inácio Lula da Silva

Brasília

3.ª Cúpula do BRICS

BRICS

14 de abril de 2011

 China

Hu Jintao

Sanya

4.ª Cúpula do BRICS

BRICS

29 de março de 2012

 Índia

Manmohan Singh

Nova Déli

5.ª Cúpula do BRICS

BRICS

26 de março de 2013

 África do Sul

Jacob Zuma

Durban

6.ª Cúpula do BRICS

BRICS

15 de julho de 2014

 Brasil

Dilma Rousseff

Fortaleza

7.ª Cúpula do BRICS

BRICS

9 de julho de 2015

 Rússia

Vladimir Putin

Ufa

8.ª Cúpula do BRICS

BRICS

16 de outubro de 2016

 Índia

Narendra Modi

Goa

9.ª Cúpula do BRICS

BRICS

5 de setembro de 2017

 China

Xi Jinping

Xiamen

10.ª Cúpula do BRICS

BRICS

26 de julho de 2018

 África do Sul

Cyril Ramaphosa

Joanesburgo

11.ª Cúpula do BRICS

BRICS

13 a 14 de novembro de 2019

 Brasil

Jair Bolsonaro

Brasília

12.ª Cúpula do BRICS

BRICS

17 de novembro de 2020

 Rússia

Vladimir Putin

São Petesburgo

13.ª Cúpula do BRICS

BRICS

09 de Setembro de 2021

 India

Narendra Modi

Nova Delhi

14.ª Cúpula do BRICS

BRICS

23 e 24 de junho de 2022

Brasil

Jair Bolsonaro

virtual

Tabela fonte: WIKIPEDIA. Acrescentei a informação sobre a 14ª Cúpula

 

domingo, 1 de janeiro de 2023

O SUL GLOBAL

 


ORGANIZAÇÕES DO SUL GLOBAL

 

 

A Organização para Cooperação de Xangai é uma organização política, econômica e militar da Eurásia, que foi fundada em 2001 em Xangai pelos líderes da China, Cazaquistão, Quirguistão, Rússia, Tajiquistão e Uzbequistão. Estes países, à exceção de Uzbequistão, tinham sido membros dos Cinco de Xangai, fundada em 1996; após a inclusão do Uzbequistão em 2001, os membros rebatizaram a organização. Em 9 de junho de 2017, a Índia e o Paquistão tornaram-se membros plenos.

Sua finalidade principal é a cooperação para a segurança ‒ em especial, quanto a terrorismo, separatismo e extremismo ‒, embora também trate de temas de cooperação econômica e cultural.

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Histórico

 

O agrupamento "Cinco de Xangai" foi criado em 26 de abril de 1996 com a assinatura do Tratado de Aprofundamento da Confiança Militar nas regiões de fronteira em Xangai pelos chefes de Estado do Cazaquistão, China, Quirguistão, Rússia e Tajiquistão. Em 24 de Abril de 1997, os mesmos países assinaram o Tratado de Redução das Forças Militares em regiões de fronteira em uma reunião em Moscou. Cimeiras anuais subsequentes do grupo ocorreram em Almati (Cazaquistão), em 1998, em Bisqueque (Quirguistão) em 1999, e em Duxambé (Tajiquistão) em 2000. Na cúpula Duxambé, os membros concordaram em "se opor à intervenção na política interna de outros países sobre os pretextos de "humanitarismo", "proteger os direitos humanos" e "apoiar os esforços um do outro na salvaguarda dos cinco países na independência nacional, soberania, integridade territorial e estabilidade social". Em 2001, a cimeira anual retornou a Xangai. Lá, os cinco países membros admitiram pela primeira vez o Uzbequistão no mecanismo dos Cinco de Xangai (transformando-o assim nos Seis de Xangai). Em seguida, todos os seis chefes de Estado assinaram, em 15 de junho de 2001, a Declaração de Organização de Cooperação de Xangai, elogiando o papel desempenhado até agora pelo mecanismo dos Cinco de Xangai e com o objetivo de transformá-lo em um nível mais elevado de cooperação. Em 16 de julho de 2001, a Rússia e a China, dois países líderes da organização, assinaram o Tratado de Boa Vizinhança e Cooperação Amigável.

 

Em junho de 2002, os chefes dos estados membros da SCO reuniram-se em São Petersburgo, Rússia. Lá, eles assinaram a Carta SCO, que expôs os propósitos, princípios, estruturas, forma de operação e organização e estabeleceu-o em lema da organização.

 

Seus seis membros plenos são responsáveis ​​por 60% da massa de terra da Eurásia e sua população é de um quarto do mundo. Com os Estados Observadores incluídos, suas afiliadas respondem por cerca de metade da população do mundo.

 

Em julho de 2005, na sua quinta cimeira, em Astana, Cazaquistão, com representantes da Índia, Irã, Mongólia e Paquistão, que participaram de uma cúpula da SCO pela primeira vez, o presidente do país anfitrião, Nursultan Nazarbayev, cumprimentou os convidados em palavras que nunca antes tinham sido usadas em qualquer contexto: "os líderes dos estados sentados à esta mesa de negociações são representantes de metade da humanidade". Em 2007, a SCO tinha iniciado mais de vinte projetos de grande escala relacionados ao transporte, energia e telecomunicações, e desde então realiza reuniões regulares de segurança, militar, defesa, negócios estrangeiros, económica, cultural, serviços bancários e outros funcionários de seus Estados membros.

 

A SCO estabeleceu relações com as Nações Unidas, onde é um observador na Assembleia Geral, a União Europeia, Associação das Nações do Sudeste Asiático (ASEAN), a Comunidade de Estados Independentes e da Organização para a Cooperação Islâmica.

 

Em 17 de setembro de 2021, o Irã foi aceito como membro permanente da organização.

FILME: RASTROS DE UM CRIME

  Rastros de um crime (2021), dirigido por Erin Eldes     Não é um rambo, ou o glamour das altas esferas da sociedade estadunidense. P...